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terça-feira, 10 de julho de 2018

Ervas Sagradas - Tradução Português/Yorubá - Yorubá/Português

Conheça as ervas sagradas traduzidas:

PORTUGUÊS/YORUBÁ

ABOBORA (ELÉGÉDÉ)
ABRE CAMINHO (EWÉ LOROGÚN)
ACOCÔ (AKÓKO)
AGRIÃO DO PARA, PIMENTA D'ÁGUA (AWÙRÉPÉPÉ)
AGUAPÉ (EJÀ OMODÉ)
ALECRIM (EWÉRÉ)
ALFAZEMA OU LAVANDA (ÀRÙSÒ)
ALFAVACA (EFÍNFÍN)
ALGODÃO (EWÉ ÒWÚ)
AMENDOEIRA (ECUCI OU IGGI URÉ EM CUBA)
AMENDOIM (ÈPÀ)
APERTA RUÃO (ÌYÈYÈ)
ARIDAN (ÀRÌDAN)
ARNICA (TAMANDÍ)
AROEIRA BRANCA (ÀJÓBI FUNFUN)
AROEIRA VERMELHA (ÀJÓBI OILÉ, ÀJÓBI PUPÁ)
ARREBENTA CAVALO (KANAN-KANAN OU EWÉ BÓBO)
ARRUDA (ATOPÁ KUN)
ASSA PEIXE (SEM NOME YORUBA)
BALAINHO DE VELHO (AMÚNIMÚYÈ)
BAMBU  (DANKÓ)
BARBA DE BOI OU MALVA RASTEIRA (TÓ)
BARBA DE VELHO (IRÙNGBÒN)
BARONESA OU JACINTO D’ÁGUA (ERESÍ MOMIN PALA)
BATATA DOCE (EWE KÚKÚNDÙNKÚ OU EWE ORÍ)
BEM-ME-QUER (BÁNJÓKÓ)
BETIS BRANCO (EWÉ BOYÍ FUNFUN)
BETIS CHEIROSO (EWE BOYI
BOLDO OU TAPETE D’OXALÁ (EWÉ BABÁ)
BOLDO PAULISTA OU ALUMÃ (ÀLÚMÓN)
BRANDA FOGO OU FOLHA DE FOGO (EWÉ INÓN OU INÁN)
BREDO  (EWÉ GBÚRE)
CAMBARÁ (ÁBITÓLÁ)
CAMBOATÁ(SEM NOME YORUBA)
CANA DO BREJO (TÈTÈRÈGÙN)
CANA OU BANANEIRA DE JARDIM (EWE ÌDÒ)
CANELA DE VELHO(SEM NOME YORUBA)
CANSANÇÃO OU URTIGA DA FOLHA GRANDE (ÈSÌSÌ)
CAPEBA (EWE IYÁ)
CARÁ MOELA  (AKAN)
CAROBINHA(SEM NOME YORUBA)
CARQUEJA (KÀNÉRÌ)
CARRAPATEIRA (ÌPÈSÁN)
CARURÚ OU BREDO S/ESPINHO (TÈTÈ)
CATINGA DE MULATA OU MACASSÁ (MAKASÀ)
CEBOLA  (ÀLÙBÓSÀ)
CHAPÉU DE COURO (SÉSÉRÉ)
CHAPÉU DE NAPOLEÃO (ALOMI OJO OU SOPÁ SOPÁ)
CARRAPICHO OU CHIFRE DE VEADO (DÁGUNRÓ)
CIPÓ CABOCLO (KENZA EM CUBA)
CIPÓ CHUMBO (AWÓ PUPÁ)
COLÔNIA (TÓTÓ)
COQUEIRO (ÀGBON)
COQUEIRO DE PURGA OU COQUINHO DE CATARRO(SEM NOME YORUBA)
CORDÃO DE FRADE OU CORDÃO DE SÃO FRANCISCO (MOBORÒ)
CORREDEIRA (FALÁKALÁ)
COSTELA DE ADÃO(SEM NOME YORUBA)
DAMA DA NOITE (ÀLÚKERÉSÉ)
DANDÁ DA COSTA OU TIRIRICA OU JUNQUINHO (DANDÀ)
DENDEZEIRO (MÀRÌWÓ OU IGI ÒPÈ)
DORMIDEIRA OU SENSITIVA (ÁPÉJÈ)
ELEVANTE OU LEVANTE OU ALEVANTE (ERÉ TUNTÚN)
ERVA CAPITÃO (ABÈBÈ ÒSUN)
ERVA CURRALEIRA OU CÂNFORA(SEM NOME YORUBA)
ERVA GROSSA OU FUMO BRAVO(SEM NOME YORUBA)
ERVA DE BICHO OU FOLHA DE IGBI (ERÓ IGBIN)
ERVA DE SANTA LUZIA (OJÚORÓ)
ERVA DE SANTA MARIA (MANTURISI OU IMI IYÍN)
ERVA DE SÃO JOÃO (ÀRÚNSÁNSÁN)
ERVA MOURA OU MARIA PRETA (EWÉ ÈGÙNMÒ)
ERVA PASSARINHO (ÀFÒMÓN)
ERVA PRATA (EWÉ DÍGÍ)
ERVA POMBINHA OU ANDORINHA (EWÉ BOJUTÒNA)
ERVA PRATA (EWÉ DÍGÍ)
ERVA TOSTÃO (ÉTINPÓNLÁ)
ERVA VINTÉM (ILERÍN OU OKÓWÓ)
ESPADA DE SÃO JORGE  (EWÉ IDÁ ÒRÌSÀ)
ESPINHEIRA SANTA(SEM NOME YORUBA)
FEDEGOSO (ÀGBÒLÀ)
FIGUEIRA DO INFERNO  (ÀGOGO)
FLAMBOYANT (IGI ÒGUN BÈRÈKÈ)
FOLHA DE FORTUNA (ÀBÁMODÁ)
FOLHA DA RIQUEZA, PERIQUITA OU CARRAPICHINHA (EWÉ AJÉ)
FRUTA PÃO (GBÈRÈFÚTÚ)
FUMO, TABACO (ETÁBA OU ASA)
IRÔCO OU GAMELEIRA BRANCA (ÌRÓKÒ)
GUANDO (ÈWÁ IGBÓ)
GUACO (ÒJÈ DÚDÚ)
JABORANDI(SEM NOME YORUBA)
JAQUEIRA (APÁÒKÁ)
JARRINHA OU CIPÓ MILOMI (AKONIJÈ)
JENIPAPO (BUJÈ)
JIBÓIA (EWÉ DAN)
JURUBEBA (KISIKISI OU IGBÁ IGÚN OU IGBÁ ÀJÀ)
LÍNGUA DE GALINHA OU GUAXIMBA (ÀLÙPÀYÍDÀ)
LÍNGUA DE VACA (EWE GBÚRE OSUN OU SANA)
LÍRIO BRANCO OU LÍRIO DO BREJO (BALABÁ)
MÃE BOA (ÌYÁBEYÍN)
MALVA BRANCA (ÀSIKÙTÀ OU EFIN)
MAMONA BRANCA (EWE LÁRÀ FUNFUN)
MANACÁ(SEM NOME YORUBA)
MANDIOCA  (ÈGÉ)
MANGUEIRA (ÒRÓ ÒYÌNBÓ)
MANJERICÃO BRANCO (EFÍNRÍN OU EFÍNRÍN KÊKERÊ)
MANJERICÃO ROXO (EFÍNRIN PUPÁ)
MANJERONA(SEM NOME YORUBA)
MARAVILHA (ÈKÈLÈYÍ)
MARICOTINHA (ETÍTÁRÉ)
MASTRUZ  (EWÉ ISINISINI)
MELANCIA (BARÁ)
MELÃO  (ÈGÚSI)
MELÃO D’ÁGUA (AGBÉIE)
MELÃO DE SÃO CAETANO (EJÌNRÌN)
MILHO (ÀGBÀDÓ)
NEGRA-MINA OU NEGA MINA(SEM NOME YORUBA)
NICURIZEIRO OU BAUNILHA DE NICURI (ÀBÀRÁ ÒKÉ)
NOZ DE COLA (OBÌ)
NOZ MOSCADA(SEM NOME YORUBA)
ORIPEPÊ OU PIMENTA D’ÁGUA (AWÙRÉPÉPÉ)
ORIRI (RIN-RIN)
OROBÔ (ORÓGBÓ)
OXIBATÁ (ÒSÍBÀTÀ)
PARA RAIO (IGÍ MÉSÀN)
PARIETÁRIA (EWÉ MONÁN)
PARIPAROBA = EWÉ IYÁ
PATA DE VACA (ABÀFÈ)
PATCHOULI(SEM NOME YORUBA)
PAU D’ÁGUA OU PAU D’ALHO OU PEREGUM OU COQUEIRO DE VÊNUS (PÈRÈGÚN)
PERPÉTUA,SUSPIRO-ROXO, PARATUDO, PERPETUA BRAVA = ÈKÈLEGBARA
PICÃO PRETO(ABÉRÉ)
PIMENTA (ÁTÁ)
PIMENTA DA COSTA  (ÁTÁARÉ)
PIMENTA DE MACACO OU CANELA DE MACACO OU ERVA BIRIBA OU BEJERECUM (BEJEREKUM)
PINHÃO BRANCO (BÒTUJÉ FUNFUN)
PINHÃO ROXO (BÒTUJÉ PUPÁ)
PITANGA (ÍTÀ)
PIXURIM  (SEM NOME YORUBA)
POEJO (SEM NOME YORUBA)
QUARESMEIRA(SEM NOME YORUBA)
QUEBRA PEDRA (EWÉ BÍYEMI)
RAMA DE LEITE (EWE OGBÓ)
ROMÃ (ÀGBÀ)
SABUGUEIRO (ÀTÒRÌNÀ)
SAIÃO OU FOLHA DA COSTA (ÒDÚNDÚN)
SALSA DE PRAIA (GBÒRÒ AYABÀ)
SALVIA (IKIRIWÍ)
SAMAMBAIA DE POÇO OU PENTE DE COBRA (ÒMUN)
SÃO GONÇALINHO (ALÉKÈSÌ)
SAPÊ  (EKUN)
SAPOTI (NEKIGBÉ)
SETE SANGRIAS (ÀMÙ)
TAIOBA (BÀLÁ)
TAMARINDO (ÀJÀGBAÓ)
TANSAGEM (EWÉ ÒPÁ)
TENTO OU OLHO DE EXÚ (WÉRÉNJÉJÉ)
TIRA TEIMA = ÁBÈBÈ KÒ
UMBAÚBA (ÀGBAÓ)
URTIGA (EWE KANAN)
VASSOURINHA DE RELÓGIO (ÀSARÁGOGO)
VENCE DEMANDA OU VENCE TUDO (OSÈ OBÁ)
VITÓRIA RÉGIA (EWE OMÍ OJÚ)

YORUBÁ/PORTUGUÊS

ABÀFÈ = PATA DE VACATFG
ÀBÁMODÁ = FOLHA DA FORTUNA
ÀBÀRÀ ÒKÉ = BAUNILHA DE NICURI
ÁBÈBÈ KÒ = TIRA TEIMA
ÁBÈBÈ ÒSÚN = ERVA CAPITÃO
ABÉRÉ = PICÃO PRETO
ÁBITÓLÁ = CAMBARÁ
ÀFÒMÓN = ERVA DE PASSARINHO
ÀGBÁ = ROMANZEIRO
ÀGBÀDÓ = MILHO
ÀGBAÓ = IMBAÚBA
AGBÉYE = MELÃO D'ÁGUA
ÀGBON = COQUEIRO
ÀGOGO = FIGUEIRA DO INFERNO
ÀJÀGBAÓ = TAMARINDO
ÀJÓBI, ÀJÓBI OILÉ, ÀJÓBI PUPÁ = AROEIRA COMUM, AROEIRA VERMELHA
JÓBI FUNFUN = AROEIRA BRANCA
AKAN = CARÁ MOELA
AKÒKO = ACOCO
AKONIJÈ = JARRINHA OU CIPÓ MILOMI
ALÉKÈSÌ = SÃO GONÇALINHO
ALOMI OJO OU SOPÁ  = CHAPÉU DE NAPOLEÃO
ÀLÙBÓSÀ = CEBOLA
ÀLÚKERÉSÉ = DAMA DA NOITE
ÀLÙMÓM = BOLDO PAULISTA
ÀLÙPÀYÍDÀ = LÍNGUA DE GALINHA OU GUAXIMBA
ÀMÙ = SETE SANGRIAS
AMÚNIMÚYÈ = BALAINHO DE VELHO
APÁÒKÁ = JAQUEIRA
ÁPÉJÈ = DORMIDEIRA OU SENSITIVA
ÀRÌDAN = ARIDAN
ÀRÚNSÁNSÁN = ERVA DE SÃO JOÃO ERVA DE SÃO JOÃO
ÀRÙSÒ = ALFAZEMA DO BRASIL
ÀSARÁGOGO  =  VASSOURINHA DE RELÓGIO
ÀSÍKÙTÁ E EFIN = MALVA BRANCA
ATA = PIMENTA MALAGUETA
ATAARE = PIMENTA DA COSTA
ATOPÁ KUN = ARRUDA
ÀTÒRÌNÀ = SABUGUEIRO
AWÓ PUPÁ= CIPÓ CHUMBO
AWÙRÉPÉPÉ = ORIPEPÊ OU PIMENTA D’ÁGUA OU AGRIÃO DO PARA,
BÀLÁ = TAIOBA
BALABÁ = LIRIO DO BREJO OU LIRIO BRANCO
BÁNJÓKÓ = BEM ME QUER
BÀRÀ = MELANCIA
BEJEREKUN = PIMENTA DE MACACO OU CANELA DE MACACO OU ERVA BIRIBA OU      BEJERECUM OU PINDAIBA
BÒTUJÉ FUNFUN = PINHÃO BRANCO
BÒTUJÉ PUPÁ = PINHÃO ROXO
BUJÈ = JENIPAPEIRO
DÁGUNRÓ = CARRAPICHO OU CHIFRE DE VEADO
DANDÁ = JUNQUINHO
DANKÓ = BAMBU
EFÍNFÍN = ALFAVACA
EFÍNRÍN KÉKÉRÉ = MANJERICÃO DA FOLHA MIÚDA, MANJERICÃO BRANCO
EFÍNRIN PUPÁ = MANJERICÃO ROXO
ÈGÉ = MANDIOCA
ÈGÚSI = MELÃO
EJÀ OMODÉ = AGUAPÉ
EJÌNRÌN = MELÃO DE SÃO CAETANO
ÈKÈLEGBARA = PERPÉTUA, SUSPIRO-ROXO, PARATUDO, PERPETUA BRAVA
ÈKÈLÈYÍ = MARAVILHA
EKUN = SAPÊ
ELÉGÉDÉ = ABÓBORA
ÈPÀ = AMENDOIM
ERÉ TUNTÚN = LEVANTE MIÚDA
ERESÍ MOMIN PALA = BARONESA OU JACINTO D’ÁGUA
ERÓ IGBIN = ERVA DE BICHO
ÈSÌSÌ = URTIGA DA FOLHA GRANDE
ETÁBA OU ASÁ = TABACO, FUMO
ÉTIPÓNLÁ = ERVA TOSTÃO
ETÍTÁRÉ = MARICOTINHA
ÈWÁ IGBÓ= GUANDO
EWÉ AJÉ = FOLHA DA RIQUEZA, PERIQUITA OU CARRAPICHINHA
EWÉ BÀBÁ = BOLDO OU TAPETE DE OXALÁ
EWÉ BOYÍ = BÉTIS CHEIROSO
EWÉ BOYÍ FUNFUN = BETIS BRANCO
EWÉ BÍYEMÍ = QUEBRA PEDRA
EWÉ BOJUTÒNA= ERVA POMBINHA OU ANDORINHA
EWÉ DAN = JIBÓIA
EWÉ DÍGÍ = ERVA PRATA
EWÉ ÈGÙNMÒ = ERVA MOURA OU MARIA PRETA
EWÉ GBÚRE = BREDO
EWE GBÚRE OSUN OU SANA = LÍNGUA DE VACA
EWÉ IDÁ ÒRÌSÀ = ESPADA DE SÃO JORGE
EWE ÌDÒ = CANA OU BANANEIRA DE JARDIM
EWÉ INÓN = FOLHA DO FOGO
EWÉ ISINISINI = MASTRUZ
EWÉ IYÁ = CAPEBA, PARIPAROBA
EWE KANAN =  URTIGA
EWÉ KÚKÚNDÙNKÚ = BATATA DOCE
EWÉ LÁRÀ FUNFUN = MAMONA
EWÉ LOROGÚN = ABRE CAMINHO
EWÉ MONÁN = PARIETÁRIA
EWE OGBÓ =  RAMA DE LEITE
EWE OMÍ OJÚ =  VITÓRIA RÉGIA
EWÉ ÒPÁ =  TANSAGEM
EWÉ ÒWÚ = ALGODÃO
EWÉRÉ = ALECRIM
FALÁKALÁ = CORREDEIRA
GBÈRÈFÚTÚ = FRUTA PÃO
GBÒRÒ AYABÀ =  SALSA DE PRAIA
ILERÍN OU OKÓWÓ = ERVA VINTÉM ERVA POMBINHA OU ANDORINHA
IGÍ MÉSÀN = PARA RAIO
IGI ÒGUN BÈRÈKÈ = FLAMBOYANT
IKIRIWÍ = SALVIA
IRÔCO OU GAMELEIRA BRANCA (ÌRÓKÒ)
ÌPÈSÁN = CARRAPATEIRA
IRÙNGBÒN = BARBA DE VELHO
ÍTÀ = PITANGA
ÌYÁBEYÍN = MÃE BOA
ÌYÈYÈ = APERTA RUÃO
JOKONIJE = JARRINHA
KISIKISI OU IGBÁ IGÚN OU IGBÁ ÀJÀ = JURUBEBA
KÀNÉRÌ = CARQUEJA
MAKASÀ = CATINGA DE MULATA OU MACASSÁ
MANTURISI OU IMI IYÍN = ERVA DE SANTA MARIA
MÀRÌWÓ OU IGI ÒPÈ = DENDEZEIRO
MOBORÒ = CORDÃO DE FRADE OU CORDÃO DE SÃO FRANCISCO
NEKIGBÉ = SAPOTI
ÒDÚNDÚN = SAIÃO OU FOLHA DA COSTA
ÒJÈ DÚDÚ = GUACO
OJÚORÓ = ERVA DE SANTA LUZIA
ÒMUN =  SAMAMBAIA DE POÇO OU PENTE DE COBRA
ÒRÓ ÒYÌNBÓ = MANGUEIRA
ORÓGBÓ = OROBÔ
OSÈ OBÁ = VENCE DEMANDA OU VENCE TUDO
ÒSÍBÀTÀ = OXIBATÁ
PÈRÈGÚN = PEREGUM OU PAU D’ÁGUA OU PAU D’ALHO OU COQUEIRO DE VÊNUS
RIN-RIN =  ORIRI
SÉSÉRÉ = CHAPÉU DE COURO
TAMANDÍ = ARNICA
TÈTÈ = CARURÚ OU BREDO S/ESPINHO
TÈTÈRÈGÙN = CANA DO BREJO
TÓTÓ = COLÔNIA
TÓ = BARBA DE BOI OU MALVA RASTEIRA
WÉRÉNJÉJÉ = TENTO OU OLHO DE EXÚ

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Folhas Litúrgicas

Èsù 
Odun-dun = Folha-da-costa 
Teté = Bredo sem espinhos 
Orim-rim = Alfavaquinha 
Pepé = Malmequer bravo 
Labre = Tiririca 
Kanan-kanan = Folha de bobó 
Kan-kan = Cansanção de porco 
Inã = Cansanção branco de leite 
Aberê = Picão-da-praia, carrapicho-de-agulha

Ogún 
Mariwô = Folha de palmeira de dendê 
Ìróko = Folha-de-loko 
Pepé = Malmequer bravo 
Teterégún = Canela-de-macaco 
Monam = Parietária 
Aferê = Mutamba 
Piperégún = Nativo 
Obô = Rama de leite 
Eregê = Erva-tostão, graminha 
Ibin = Folha-de-bicho 
Afoman = Erva-de-passarinho 
Omun = Bredo
Orin-rin = Alfavaquinha 
Odun-dun = Folha-da-costa (saião) 
Teté = Bredo sem espinhos 
Já = Capeba 
Anó-peipa = Cipó-chumbo

Osóosi 
Teté - Bredo sem espinhos 
Orin-rin - Alfavaquinha 
Odun-dun - Folha-da-costa 
Jacomijé - Jarrinha 
Irekê-omin - Dandá do brejo
Piperégún - Nativo
Junçá - Espada de Ògún 
Iróko - Folha de loko 
Mariwô - Folha de dendezêiro 
Irum-perlêmin - Capim cabeludo 
Akoko Fitiba - Cana-fita 
Monam - Parietária 

Òsányín 
Ganucô - Língua de galinha 
Obô - Rama de leite 
Aferé - Mutamba 
Tolu-tolu - Papinho-de-peru 
Monam - Parietária
Jamin - Cajá 
Bala - Taioba 
Teterégún - Canela-de-macaco 
Timim - Folha de neve branca, cana-do-brejo 
Pepé - Malmequer bravo 
Mariwô - Folha de dendezeiro 
Awô-pupa - Cipó-chumbo 
Junçá - Espada de Ògún 
Piperégún - Nativo 
Arê-agê - Tostão 
Simim-simim - Vassourinha 
Afoman - Erva-de-passarinho 
Omim - Alfavaquinha 
Teté - Bredo sem espinho 
Odum-dum - Folha-da-Costa 

ÒSÙMÀRÈ 
Ìróko - Folha de Ìróko 
Monan - Parietária, brotozinho 
Bala - Taioba 
Jamin - Cajá 
Aberê-ejó - Pente de Òsúmarè 
Aferê - Mutamba 
Obô - Rama de leite 
Exibatá - Golfo redondo do monam 
Jacomijé - Jarrinha 
Tinim - Folha da neve branca, cana-de-brejo 
Peculé - Mariazinha
Tolu-tolu - Papinho-de-peru

SÒNGÓ 
Teté - Bredo sem espinhos 
Orin-rin - Alfavaquinha 
Odum-dum - Folha da costa 
Jacomijé - Jarrinha 
Bamba - Folha de mibamba 
Alapá - Folha de capitão 
Pepê - Folha de loko 
Oicô - Folha de caruru 
Xerê-obá - Chocalho de xangô 
Oxé-obá - Birreiro 
Monan - Parietária 
Aferé - Mutamba 
Obô - Rama de Leite 
Odidí - Bico-de-papagaio 
Obaya - Beti-cheiroso - macho ou fêmea

OYA 
Teté - Bredo sem espinho 
Orim-rim - Alfavaquinha 
Odum-dum - Folha-da-costa 
Jacomijé - Jarrinha 
Afomam - Erva-de-passarinho 
Abauba - Folha de imbaúba 
Tepola - Pega pinto 
Eregê - Erva-tostão 
Já - Capeba 
Obayá - Beti-cheiroso 
Piperégún - Nativo 
Ìróko - Folha de loko
Pepé - Malmequer 
Teterégún - Canela-de-macaco 
Junça - Espada de Ògún 
Adimum-ade-run - Folha de fogo 
Obe-cemi-oia - Espada de Oyámésèèsán rosa 
Monan - Parietária 
Bala - Taioba 
Jamim - Cajá 
Aferé - Mutamba 
Gunoco - Língua-de-galinha 
Obô - Rama de leite

ÒSUN 
Teté - Bredo sem espinhos 
Orim-rim - Alfavaquinha 
Odum-dum - Folha da costa 
Efim - Malva branca 
Omim - Beldroega 
Já - Capeba 
Ìróko - Folha de loko 
Pepe - Malmequer branco 
Teterégún - Canela de macaco 
Monan - Parietária 
Jamin - Cajá 
Tolu-tolu - Papinho de peru 
Aferé - Mutamba 
Eim-dum-dum - Folha da fortuna 
Obô - Rama de leite 
Omin-ojú - Golfo branco 
Ilerin - Folha de vintém 

YEMONJA 
Teté - Bredo sem espinhos 
Orim-rim - Alfavaquinha 
Odum-dum - Folha da costa 
Efim - Malva branca 
Omin-ojú - Golfo branco 
Jacomijé - Jarrinha 
Ibin - Folha de bicho 
Já - Capeba 
Obaya - Beti-cheiroso 
Ìróko - Folha de loko 
Tinin - Folha de neve branca, cana-do-brejo 
Ereximominpala - Golfo de baronesa 
Teterégún - Canela de macaco 
Monam - Parietária 
Jamim - Cajá 
Obô - Rama de leite 

OBÀLÚWÀIYÉ 
Monam Parietária - brotozinho 
Bala - Taioba 
Jamim - Cajá 
Aferé - Mutamba 
Obó - Rama de leite 
Exibatá - Ovo redondo de monãn
Jakomijé - Jarrinha 
Afoxian - Erva de passarinho 
Já - Capeba 
Turin - Folha de neve branca 
Pekulé - Mariazinha 
Tolu-tolu - Papinho de peru

ÒÒSÀÀLÀ 
Teté - Bredo sem espinhos 
Orim-rim - Alfavaquinha 
Odum-dum - Folha-da-costa 
Ibim - Folha de bicho 
Efim - Malva branca 
Ilerim - Folha de vintém 
Omim - Beldroega 
Omim-ojú - Golfo branco 
Jacomijé - Jarrinha 
Tinin - Folha de neve branca, cana-do-brejo 
Pachorô - Folha da costa branca 
Monam - Parietária 
Peculé - Parioba 
Bala - Taioba 
Jamim - Cajá 
Ori-dum-dum - Folha da fortuna 
Aferê - Mutamba 
Obô - Rama de leite 
Omim-ibá-ojú - Folha de leite

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ervas de Oxalá

Alecrim de Caboclo: Erva de Oxalá, porém mais exigido nas obrigações de Oxóssi. Não possui uso na medicina popular.

Alecrim de Tabuleiro: Erva empregada nas obrigações, nos abô e é um maravilhoso afugentador de larvas astrais, razão pela qual deve-se usá-lo nos defumadores, quer das casas de culto. Não possui uso na medicina popular.

Alecrim do Campo: Seu uso se restringe a banhos de limpeza. É muito usado nas defumações de terreiros de Umbanda. Em seu uso medicinal resolve o reumatismo, aplicado em banhos.

Angélica: Tem emprego ritualístico muito reduzido. Sua flor espanta influências malignas e neutraliza a emissão de ondas negativas. É aplicado na magia do amor, propiciando ligações amorosas. A flor também é usada como ornamento e dá-se de presente na vibração do que quer. Não possui uso na medicina popular.

Funcho: Empregada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e em banhos de limpeza. Usa-se, do mesmo modo, para tirar mão de Zumbi. O povo dá-lhe bastante prestígio como excitante e para as mulheres aumentarem a secreção de leite. Eficaz na liberação de gases intestinais, cólicas, diarréias, vômitos. É usado no tratamento dos males aqui referidos quando se trata de crianças.

Araçá: As folhas são aplicadas em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Usada de igual sorte nos banhos de purificação. O povo indica esta espécie como um energético adstringente. Cura desarranjos intestinais e põe fim às cólicas. Usam-se folhas e cascas em cozimento.

Barba de Velho: Aplicadas em todas as obrigações de cabeça referentes a qualquer orixá. Usa-se também após as defumações pessoais feitas após o banho. A medicina caseira indica seu uso tópico no combate às hemorróidas.

Baunilha verdadeira: Aplicada nas obrigações de cabeça e na tiragem de Zumbi. A medicina popular indica esta erva no restabelecimento do fluxo menstrual. São usadas folhas e caule, em chá. Debela as hipocondria, as tristezas e é energético afrodisíaco. É preconizada para pôr fim à esterilidade.

Calistemo Fênico: É uma extraordinária mirtácea que entra em qualquer obrigação de cabeça, ebori, feitura de santo, lavagem de contas, tiragem de Zumbi ou tiragem da mão de cabeça. Medicinalmente é usada em doenças do aparelho respiratório, bronquites, asma e tosses rebeldes. Aplica-se o chá.

Camélia: Vegetal muito usado na magia amorosa. É captadora de fluidos positivos, a flor. Usada, aproxima uso na medicina popular.

Camomila Marcela: Sua aplicação é restrita nas obrigações ritualísticas. Usa-se, entretanto, nos banhos de descarrego e nos abô.

Carnaúba: Só tem aplicação em abô feito da folha, que basta para cobrir a cabeça e, depois, cobrir-se a cabeça durante doze horas, fugindo aos raios solares. É fortalecimento da aura e alimento da cabeça. A vela de cera de carnaúba é a melhor iluminação para o orixá.

Cinco Folhas: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego. A medicina caseira indica esta erva como eficaz depurativo do sangue.

Cipó-cravo: Não possui uso ritualístico. Na medicina caseira atua como debelador das dispepsias e dificuldade de digestão. Usa-se o chá ao deitar. É pacificador dos nervos e propicia um sono tranqüilo. A dose a ser usada é uma xícara das de café ao deitar.

Colônia: Possui aplicação em todas as obrigações de cabeça. Indispensável nos abô e nos banhos de limpeza de filhos-de-santo. Aplicada, também, na tiragem de Zumbi, para o que se usa o sumo. Como remédio caseiro põe fim aos males do estômago. Usado como chá (pendão ou cacho floral).

Cravo da Índia: Utilizada em qualquer obrigação de cabeça, nos abô e nos abô de cabeça. De igual sorte, participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. O povo tem-no como ótimo nos banhos aromáticos, o cozimento de suas folhas e cascas debelam a fadiga das pernas em banhos de assento.

Erva de Bicho: Usada em banhos de purificação de filhos-de-santo, quaisquer que sejam e que vão submeter-se a obrigações de santo ou feitura de santo. É positiva a limpeza que realiza e possante destruidora de fluidos negativos. O povo indica esta planta em cozimento (chá) a fim de curar afecções renais.

Espirradeira: Participa em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos abô de ori. A medicina do povo indica o suco dessa planta, em uso externo, contra a sarna e para pôr fim aos piolhos.

Estoraque Brasileiro: Sua resina é recolhida e reduzida a pó. Este pó, misturado com benjoim, é usado em defumações pessoais. Essa defumação destina-se a arrancar males. O povo aconselha o pó desta no tratamento das feridas rebeldes ou ulcerações, colocando o mesmo sobre as lesões.

Eucalipto Cidra: Empregado em todas as obrigações de cabeça, em banhos de descarrego ou limpeza de Zumbi. Na medicina caseira é usado nas afecções dos brônquios, em chá.

Eucalipto Murta: Empregado em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. Recomendado também nas doenças do aparelho respiratório.

Fava de Tonca: A fava é usada nas cerimônias do ritual, o fruto é usado depois de ser reduzido a pó. Este pó é aplicado em defumações ou simplesmente espalhado no ambiente. Anula fluidos negativos, afugenta maus espíritos e destrói larvas astrais. Propicia proteção de amigos espirituais. Não possui uso na medicina popular.

Fava Pichuri: No ritual de Umbanda e Candomblé usa-se o fruto, a fava, que reduz a pó, o qual é aplicado espalhando-se no ambiente. Aplica-se, igualmente, em defumações que atraem bons fluidos. É afugentador de eguns e dissolvedor de ondas negativas, anulando larvas astrais.

Folha da Fortuna: É usada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abô de qualquer filho-de-santo. Na medicina popular é muito eficaz acelerando cicatrizações, contusões e escoriações, usando-se as folhas socadas sobre o ferimento.

Girassol: Tem aplicação no ritual. Usa-se nas obrigações de cabeça e nos abô e banhos de descarrego. Tem grande prestígio nas defumações, em face de ser anuladora de eguns e destruidora de larvas astrais. Nas defumações usam-se as folhas e nos banhos colocam-se, também, as pétalas das flores, colhidas antes do sol. Não possui uso na medicina popular.

Golfo de flor branca: Planta aplicada em obrigações de cabeça, ebori e banhos dos filhos de Oxalá. O povo indica suas raízes como adstringente e narcóticas, mas lavadas, debelam a disenteria e, as flores, as úlceras e leucorréia.

Guaco cheiroso: Aplica-se nas obrigações de cabeça e em banhos de limpeza. Popularmente, esta erva é conhecida como coração-de-Jesus. Medicinalmente, combate as tosses rebeldes e alivia bronquites agudas, usando-se o xarope. Como antiofídico (contra o veneno de cobra), usam-se as folhas socadas no local e, internamente, o chá forte.

Hortelã da horta: conhecida como hortelã de tempero e, deste modo, muito usada na culinária sagrada e na profana também. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. Popularmente é conhecido como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma. É excitante e fortalecedor do estômago.

Jasmim do Cabo: Seu uso restringe-se ao adorno de pejis em jarra ladeando Oxalá. Não possui uso na medicina popular.

Laranjeira: As flores são aplicadas nas obrigações de ori. São também indicadas em banhos. Para o povo, o chá desta erva é um excelente calmante.

Lírio do Brejo: Usam-se as folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. O povo emprega o chá das raízes como estomacal e expectorante.

Malva Cheirosa: Usada nas obrigações de cabeça, nos abô e banhos de purificação de filhos-de-santo. O povo a indica como desinflamado-ra nas afecções da boca e garganta. É emoliente, propiciando vir a furo os tumores da gengiva. Usa-se em bochechos e gargarejos.

Malva do Campo: Seu uso se restringe aos banhos descarrego e limpeza. Em seu uso popular possui o mesmo valor da malva cheirosa.

Mamona: Esta erva é muito utilizada como recipiente para se arriar ebó para Exu. Não possui uso na medicina popular.

Manjericão Miúdo: Usada na preparação de abô e nos banhos de purificação dos filhos a entrar em obrigações ou serem recolhidos. É considerado pela medicina caseira como excelente eliminador de gases.

Manjerona: Entra em todas as obrigações de ori, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abô. A medicina popular aplica-a como corretiva de excessos de excitações sexuais, abrandando os apetites do sexo.

Mastruço: Não possui aplicação em nenhuma cerimônia ritualística. Porém na medicina caseira é extraordinário tratamento das afecções pulmonares, nota-damente nas pleurisias secas ou com derrame. desta erva é usado o sumo, simples ou misturado com leite. Quantas vezes queira o doente.

Mil em Rama: Não possui uso ritualístico. É adstringente e aromática. Indicada em doenças do peito, hemorragias pulmonares e hemoptise.

Narciso dos Jardins: Esta erva é somente usada para o assentamento. A medicina caseira o tem como planta venenosa.

Noz de Cola: Erva indispensável nos banhos dos filhos de Oxalá. Para o banho, rala-se a semente, o obi, misturando-se com água de chuva. A medicina popular indica esta erva como tônico fortificante do coração. É alimento destacado em face de diminuir as perdas orgânicas, regulando o sistema nervoso.

Noz Moscada: Desta erva utiliza-se o pó em mistura com a canela também em pó. Isto feito, espalha-se no ambiente caseiro ou em lugar onde se exerce atividade, para melhoria das condições financeiras. É também usado como defumador. Não possui uso na medicina popular.

Patchuli: Erva usada em todas as obrigações de ori, ebori, feitura de santo, lavagem de contas e tiragem de Zumbi. É parte dos abô que se aplicam aos filhos-de-santo. A medicina popular indica o patchuli como possuidor de um principio ativo que é inseticida.

Poejo: Entra em todas as obrigações de ori de filhos-de-santo, quaisquer que sejam os orixás dos referidos filhos. Popularmente, atenua os males do aparelho respiratório aconselhando o uso do cozimento das folhas e ramos. Muito eficaz nas perturbações da digestão, usando-se o chá.

Rosa Branca: Participa de todas as obrigações de cabeça. Usa-se, inicialmente, na lavagem do ori, ato preparatório para feitura. O povo consagrou-a como laxativo branco e aplicável no tratamento da leucorréia (corrimento) sob forma de lavagens e chá ao mesmo tempo. Como laxativo, é aplicado o chá.

Saião: Entra em todas as obrigações de cabeça, quaisquer que sejam os filhos e os orixás. Utilizada também no sacrifício ritual. Medicinalmente, é utilizada para evitar a intolerância nas crianças. Dá-se misturado o sumo, com leite. Em qualquer contusão, socam-se as folhas e coloca-se sobre o machucado, protegido por algodão e gaze. Do pendão floral ou da flor prepara-se um excelente xarope que põe fim a tosses rebeldes e bronquites.

Sálvia: Suas folhas e flores são utilizadas nas obrigações de cabeça, nos abô e banhos de limpeza dos filhos dos orixás a que pertence. Usada pelo povo como tônico adstringente. Emprega-se em casos de suores profundos, com grande efeito positivo, contra as aftas e feridas atônicas da boca. É grande aperiente (desdobradora do apetite).

Sangue de Cristo: Emprega-se em ebori, lavagem de contas e feitura de santo, e usa-se nos abô dos filhos de Oxalá. É conhecido popularmente como adstringente e tônico geral. Usa-se o chá ou cozimento das folhas como contraveneno.

Umbu: Possui aplicação em todos os atos da liturgia afro-brasileira, ebori, abô, feitura de santo e lavagens de cabeça e de contas. Bastante usada com resultados positivos nos abô de ori e nos banhos de purificação. O povo utiliza suas cascas em cozimento, para lavagens dos olhos e para pôr fim às moléstias da córnea.

Ervas de Oxaguian Cabe salientar que Oxaguian usa as mesmas ervas que Oxalá.

Ervas de Yemanjá

Alcaparreira – Galeata: Muito usada nos terreiros do Rio Grande do Sul. Entra nas mais variadas obrigações do ritual, sendo utilizadas para isso folhas e cascas. Também é muito prestigiada nos abô de preparação dos filhos, para obrigação de cabeça e nos banhos de limpeza. As cascas e raízes popularmente vem sendo usadas como diuréticos. Seus frutos são comestíveis e deles é preparada uma geléia eficaz contra picadas de cobras e insetos venenoso.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Aracá-da-praia: Planta arbórea pertencente a Yemanjá e a Oxóssi. É empregada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. No uso popular cura hemorragias, usando-se o cozimento. Do mesmo modo também é utilizado para fazer lavagens genitais.

Araticum-de-areia – Malolô: Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, sem mistura de outra erva. A medicina caseira indica a polpa dos frutos para resolver tumores e o cozimento das folhas no tratamento do reumatismo.

Coco-de-iri: Sua aplicação se restringe aos banhos de descarrego, empregando-se as folhas. A medicina caseira indica as suas raízes cozidas para por fim aos males do aparelho genital feminino. É usado em banhos semicúpios e lavagens.

Erva de Santa Luzia: Muito usada nas obrigações de cabeça, ebori, lavagem de contas, feitura de santo e tiragem de zumbi. De igual maneira, também se emprega nos abô, banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos orixás. A medicina popular a consagrou como um grande remédio, por ser de grande eficácia contra o vício da bebida. O cozimento de suas folhas é empregado contra doenças dos olhos e para desenvolver a vidência.

Fruta-da-Condessa: Tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos abô. É de grande importância na medicina popular, pois suas raízes em decocto são um grande remédio para a epilepsia. Toma-se meio copo três vezes ao dia. Apesar da irreversibilidade da doença.

Graviola – Corosol: Tem plena aplicação nos abô dos orixás, nos banhos de abô e nos de limpeza e descarrego. É indispensável aos filhos recolhidos para obrigações de cabeça beberem uma dose do suco pela manhã. O povo usa a graviola nos casos de diabete, aplicando o chá.

Guabiraba anis: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos banhos de purificação e limpeza dos filhos dos orixás. Utilizadas do mesmo modo nos abô de ori. A medicina popular a utiliza para pôr fim nas doenças dos olhos (conjuntivites). Banhos demorados favorecem aos sofredores de reumatismo.

Jequitibá rosa: Sem uso ritualístico. Para a medicina caseira ele é um poderoso adstringente. Milagroso no tratamento das leucorréias (corrimento); o cozimento das cascas é eficaz nas hemorragias internas, cura angina e inflamações das amígdalas.

Maçã-de-cobra: Usada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego e limpeza. Não possui uso na medicina popular.

Musgo marinho: Esta planta vive submersa nas águas do mar. É planta que entra nas obrigações de ori e nos banhos de limpeza dos filhos de Yemanjá. Os musgos são utilizados pela medicina caseira nas perturbações das vias respiratórias.

Pata de vaca : empregada nos banhos de descarrego e nos abô, para limpeza dos filhos dos orixás a que pertence. A pata de vaca, na medicina popular, é indicada para exterminar diabetes, e por essa razão, é tida como insulina vegetal. Também cura leucorréia em lavagens vaginais.

Trapoeraba azul – Marianinha: Esta planta é aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação. Também é axé integrante dos assentamentos do orixá a que pertence. No uso popular a erva é utilizada contra os efeitos de picadas de cobras. É também diurética e age contra o reumatismo. Os filhos da deusa das águas salgadas banham-se periodicamente com esse tipo de vegetal.

Unha de vaca: Aplicada em banhos de descarrego dos filhos da deusa. Na medicina caseira é utilizado como adstringente. Aplicado em lavagens locais e banhos semicúpios para combater males ou doenças do aparelho genital feminino.

Ervas de Nanã

Agapanto: É um vegetal pertencente a Oxalá, Nanã e a Obaluayê. O branco é de Oxalá e o lilás é da deusa das chuvas e do orixá das endemias e das epidemias. É também aplicado como ornamento em pejis, e banhos dos filhos destes orixás. Não possui uso na medicina popular.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixá Nanã, Oxum, Oxumar6e, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angelim-amargoso – Morcegueira: Pertence a Nanã e Exu. Muito usada em carpintaria, por ser madeira de lei. Folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã. As cascas dizem respeito a Exu; elas são aplicadas em banhos fortes de descarrego, com o propósito de destruir os fluidos negativos.

Assa-peixe: Usada em banhos de limpeza e nos ebori dos filhos do orixá das chuvas. Na medicina popular ela é aplicada nas afecções do aparelho respiratório em forma de xarope. Utilizada como emostático.

Avenca: Vegetal delicadíssimo e mimoso. Tem emprego nas obrigações de cabeça e nos abô embora ela mereça ser economizada em face de sua delicadeza para ornamento. A medicina popular indica as folhas para debelar catarros brônquios e tosses.

Cedrinho: Este vegetal possui muitas variedades, todas elas pertencentes a deusa das chuvas. Sua aplicação é total na liturgia dos cultos afro-brasileiros. Empregado nas obrigações de cabeça, nos abô, banhos de corpo inteiro e nos de purificação. Excelente abô de ori, tonificador da aura. Em seu uso caseiro combate as disenterias, suas folhas em cozimento em banhos ou chá curam hérnias. É tônico febril rebeldes.

Cipreste: Aplicada nas obrigações de cabeça e nos banhos de purificação e descarrego. A medicina popular indica banhos desta erva para tratar feridas e o chá para curar úlceras.

Gervão: Além de ser folha sagrada de Nanã, também é Xangô. Sem aplicação nas obrigações rituais. A medicina caseira a indica no tratamento das doenças do fígado, levando suas folhas em cozimento adicionando juntamente raízes de erva-tostão. O chá do gervão também debela as doenças dos rins.

Manacá: Seu uso ritualístico se limita aos banhos de descarrego. Muito empregada na magia amorosa. Nesse sentido, ela é usada em banhos misturada com girassol e mil-homens. O chá de suas raízes é utilizado pela medicina caseira para facilitar o fluxo menstrual.

Quaresma – Quaresmeira: Esta arboreta tem aplicação em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação dos filhos da deusa das chuvas. Durante o ritual toda a planta é aproveitada, exceto a raiz. A medicina caseira a indica nos males renais e da bexiga, em chá.

Quitoco: Usada em banhos de descarrego ou limpeza. Para a medicina popular esta erva resolve males do estômago, tumores e abscessos. Internamente é usado o chá, nos tumores aplica-se as folhas socadas.

Ervas de Obá

Cabe salientar que Obá usa as mesmas ervas que Yansã.

Ervas de Iansã

Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em sacudimentos. O povo a indica para os casos de insônia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.

Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarréias e males do estômago.

Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego. A medicina caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas diarréias ou disenterias.

Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Seu uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de Oyá. O povo a indica para curar asma, histerismo e como pacificadora dos nervos

Cordão-de-Frade verdadeiro: Essa planta é aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em geral. O povo afirma que hastes e folhas, em cozimento ou chá, combate a asma, melhora o funcionamento dos rins e beneficia no caso de reumatismo.

Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para debelar a fadiga das pernas. Ótimo nos banhos aromáticos.

Dormideira sensitiva: Não conhecemos seu uso ritualístico. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.

Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros. Esta planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos abô de ori. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá. O povo indica o suco das folhas desta contra a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso externo.

Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. usado em banhos de assento, é também emoliente.

Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.

Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo costuma dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.

Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno.

Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.

Inhame: Seu único emprego ritualístico é o uso das folhas grandes como toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como depurativo do sangue na medicina caseira.

Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza. A medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento

Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. O povo emprega o chá das raízes, rizomas, como estomacal e expectorante.

Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso pertence a Oyá. Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a Iansã.

Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.

Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Não possui uso na medicina popular.

Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori relativas a Oyá ebori, lavagem de contas e feitura de santo. Não entra nos abô a serem tomados por via oral. O povo a indica para eliminar leucorréia (corrimentos), hidropsia, males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.

Ervas de Oxumarê

Alcaparreira – Galeata: Entra em várias obrigações do ritual, utilizando-se folhas e cascas verdes. Muito prestigiada nos abô de preparação dos filhos para obrigação de cabeça e nos banhos de limpeza. A medicina caseira indica como diurética, usadas as cascas da raiz. Os frutos são comestíveis e deles se prepara uma geléia que é eficaz contra picadas de cobras ou insetos venenosos, em razão do princípio ativo: rutinã.

Altéia – Malva-risco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã. Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angelicó – Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo masculino. A medicina caseira aplica-o como estomacal, combatendo a dispepsia. As gestantes não devem usar.

Araticum-de-areia – Malolô: Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, sem mistura de outra erva. A medicina caseira indica a polpa e os frutos para resolver tumores e cozimento das folhas no tratamento do reumatismo.

Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás. Não possui uso na medicina popular.

Graviola – Corosol: Tem plena aplicação nos abô dos orixás, nos banhos de abô e nos de limpeza e descarrego. É indispensável aos filhos recolhidos para obrigações de cabeça beberem uma dose de suco pela manhã. O povo usa a graviola de diabetes, aplicando o chá.

Ingá-bravo: “Não conhecemos aplicação ritualística. O povo a consagra como sério adstringente e, por isso, indica o uso das casacas, em cozimento, na cura das úlceras e feridas rebeldes, banhando-as.

Língua-de-vaca – Erva-de-sangue: Planta empregada nas obrigações principais, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos do orixá. É axé para assentamentos do mesmo orixá. O uso caseiro é nas doenças de pele, nas sifilíticas e nos resfriamento.