É a fibra de ráfia, conhecida como
ìko pelo "povo-do-santo", extraída de uma palmeira chamada Igí-Ògòrò pelo povo africano.
No Brasil,
recebe o nome de Jupati, cujo nome científico é
Raphia vinifera.
No candomblé representa a eternidade e transcendência, como prova da imortalidade e reencarnação, utilizado na confecção das roupas dos Orisas, em especial (Omolu (Sapata).
No candomblé representa a eternidade e transcendência, como prova da imortalidade e reencarnação, utilizado na confecção das roupas dos Orisas, em especial (Omolu (Sapata).
Seu uso é indispensável na iniciação feitura de santo no sentido de proteger a
vulnerabilidade dos iniciados.
Outras finalidades
Esta mesma palha trançada com espessura de um dedo mindinho e comprimento de um metro, chama-se Ikan, popularmente chamado de contra-egun pelos leigos e até mesmo pelo povo de santo.
Geralmente amarrado nos braços e cintura dos
iniciados (recolhidos), com a finalidade de afastar as energias negativa e espírito
malévolo, impedindo a incorporação de egun (espírito de morto).
"Umbigueira", recebe este nome quando é amarrado na cintura. (Deve ser usado dentro do runkó). (Yao)
"Mokan", Recebe este nome quando é ornado com búzios colocado no pescoço de comprimento até abaixo do umbigo. (Yao)
"Contra-egun", recebe este nome quando é amarrado proximo à axila ou no tornozelo. (com a finalidade de afastar as energias negativa e espírito malévolo) - (Abiã)