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domingo, 2 de junho de 2024

Um pouco sobre Yemanjá

Yemajá ou Yemoja

Vem da expressão Iorubá Yéyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes")

Existem algumas representações utilizadas para Yemanja como Asèssu, Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano. Na Mitologia Yoruba, a dono do mar é Olokun que é o Pai de  Yemojá.

Yemojá, é saudada com Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta.

A rainha do mar, também é conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta.

Pierre Verger ou Pierre Edouard Leopold Verger foi um fotógrafo e etnólogo autodidata franco-brasileiro, babalawo, que é um sacerdote Yoruba. Verger dedicou a maior parte de sua vida ao estudo da diáspora africana, as religiões afro-derivadas do novo mundo, bem como os seus fluxos culturais e econômicos resultando de e para a África. No livro Dieux D’Afrique registrou: “Yemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros.”

No Brasil, Iemanjá é muito popular entre os seguidores de religiões afro-brasileiras. Em Salvador ocorre no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à “Rainha do Mar”. A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão levando uma  variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.

Outra festa importante dedicada a Yemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a dividade. A celebração também inclui o tradicional “Banho de pipoca” e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orisá.


Existem algumas qualidade de Yemanjá:

Yemowô – que na África é mulher de Oxalá,

Iyamassê – é a mãe de Sàngó,

Yewa – rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,

Olossa – lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,

Ogunté – que casa com Ògún Alagbedé,

Asèssu – muito voluntariosa e respeitável,

Saba ou Assabá – está sempre fiando algodão, é a mais velha e ao mesmo tempo é a mais jovem.


* Arquétipo dos seus filhos:
Voluntarioso
Fortes
Rigorosos
Protetores
Caridosos
Solidários em extremo
Ingênuos
Amigo
Tímido
Vaidosos com os cabelos principalmente
Altivos
Temperamentais
Algumas vezes impetuosos e dominadores
Tem um certo medo do mar.

No Brasil, Iemanjá na versão de Pierre Verger, representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças e animais domésticos