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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Isso Sim é Cadomblé!




1- Pé de dança não é fundamento nem axé, apenas enriquece o contexto histórico e cultural da religião.


2- Ter axé não é ter dinheiro, mas sim saúde, comida, bebida e como arcar com seus débitos o que difere de ser rico afinal quantos detentores de bens materiais dentro do axé vivem de forma precária saúde, amor e a vida diária.


3- Ter santo não é fechar o olho e sair anunciando que apaga que fica inconsciente para provar aos outros que tem orixá, ter santo é você ver sua vida fluir em vários campos e no momento que canta pra seu ori senti aquela energia sussurrando no seu ouvido que você não está sozinho.


4- Ser de axé não é vestir roupas caras e ostentar fios mas sim viver a essência do orixá diariamente e não apenas ser modelo de festa de candomblé.


5- Ser de axé não é fazer questão de dobrar os couros só pelo fato de você ter idade para que seja notada a sua presença, aprenda que quando dobrados os couros acordamos Exu para que fique alerta e não para anunciar sua presença já que não passa de um ser humano sujeito a doença e a morte como eu.


6- Ser de axé é valorizar o yawo de hoje pois ele é templo vivo do orixá e vai garantir nossa descendência, quer um empregado doméstico? Busque uma agência que ofereça o serviço.


7- Ser de axé não é ser uma enciclopédia yoruba e um burro na hora de decidir quais caminhos da vida trilhar e ainda se der errado culpar o orixá.


8- Ser de axé é bater cabeça sim para seu mais velho em respeito ao orixá dele ter sido iniciado primeiro e não por que até hoje desconheço "idade de santo" pois este existe anos luz além de nossa mera existência, idade ficou para matéria (ser humano). 9- Ser do axé não é viver dizendo que seu santo cobra tudo em sua vida, emprego, amor, saúde, afinal se fosse assim que sentido seria fazer parte de um culto em que o fato de não oferecer tiraria meu direito de receber?

10- Ser do axé é vestir a camisa de seu orixá com amor, é você parar de idolatrar pai de santos ou mãe de santo e adorar seu orixá ele sim merece, quando você parar de dar festa pra ser humano e dar ao sagrado!

#candomblé #ketu #orisá #ileaseiyalokun

Ser do Candomblé

 


Ser de Candomblé... 

Ser de Candomblé é uma dádiva que poucos conseguem sentir e VIVER.

Ser de Candomblé é AMAR e RESPEITAR uma Mãe e um Pai que orixá escolheu pra cuidar de seu Ori, da sua vida espiritual.

Ser de Candomblé é você abdicar-se de sua vida, de momentos e pessoas e mesmo assim estará sempre em seu lar.

Ser de candomblé é perder noites de sono e nunca deixar de estar ali e fazer acontecer.

É ser anseio de cada ato.

Ser de Candomblé é gritar, bater palmar e louvar um sagrado somente por AMOR E GRATIDÃO, e se arrepiar por aquela energia.

Ser de Candomblé é acordar e dormir com a energia do Orisá, e cada vez mais ter a certeza de que você é um privilegiado, SIM.

Ser de Candomblé é sim ter uma pia imensa de louça pra lavar, chão pra varrer, roupas brancas a serem desencardidas.

Ser de Candomblé é você conhecer e se apaixonar por pessoas incríveis e perceber que são anjos sem asas aqui na terra.

Ser de Candomblé é você aprender a conviver com todo tipo de pessoa diferente de você, de auto-estima, de caráter, de ego, de fala e de atitudes.

Ser de Candomblé é você amar uma ancestralidade que você não vê mas sente a todo segundo de vida, a cada batida do coração.

Ser de Candomblé é você engolir o que você acha ou concorda pra aprender, e SIM, vê que faz todo sentido lá na frente.

Ser de Candomblé é carregar a humildade estampada na testa, a hierarquia no agir.

Ser de Candomblé é você acordar ao som do Agueré no atabaque com Orixá já respondendo em seu Ori, (É lindo, é INCRÍVEL). 

Ser de Candomblé é você amar estar ali dentro de um templo, terreiro, centro, casa ou barracão de Candomblé e esquecer que existe um mundo lá fora, e mesmo quando uma função acaba você ainda assim sente falta, mesmo cansados e esgotados mas cheio de GRATIDÃO & AMOR pelo sagrado.

VOCÊ não escolhe ser de Candomblé, VOCÊ nasce.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Familia do Asé



É preciso amar muito aos Orisas e a religião para que com toda a dedicação possamos cumprir com muita energia os nossos compromissos assumidos com prazer...

É a família que estimula, família unida com um amor imensos por esses Orisas, 

só eles conseguem trazer a serenidade que consegue manter vivos os sonhos, 
mesmo quando os olhos se abrem...
É nessa família que encontramos, amor, paz, fé, 
irmãos que a vida nos deu, irmãos esses que Orisa escolheu..
Quando entramos para essa família,
 simplesmente abraçamos 
e logo abraça junto o convívio com muitas coisas, como a dedicação, o preconceito, a intolerância, a incompreensão.
E justamente o convívio  entre as pessoas é que torna 
o amor um sentimento ímpar no Candomblé.
Pessoas são pessoas, em qualquer lugar, 
tempo e com qualquer crença, 
mas nas Casas de Candomblé elas se chamam de 
Mães, Pais, filhos, irmãos...
Por isso no Terreiro é possível amar de verdade, como os filhos paridos, os filhos que os Orisas nos dão...
Pois é, o amor é assim mesmo: inexplicável. 
Mas acima do ọkàn (coração) está orí (a cabeça).
Os iorubas nos ensinaram que é orí (a cabeça) que indica 
para onde nossos pés (lẹ́sẹ̀) nos levarão, é ela (a cabeça), que decidirá o que ọwọ̀ (as mãos) irão fazer. Por Isso todos nós fomos levados para esse Ilê maravilhoso, formando uma família de Ase
chamada

 Ilê Ase Nagô Aia Iyalokun Omo Omi Sapponna









                                               















quarta-feira, 31 de julho de 2019

Lembre-se do seu Orunkó

A pouco li uma postagem de Rita De Cássia(Mãe Rita Ty Oyá) com o seguinte Titulo : 
"LEMBRE DO SEU ORUNKÓ", aproveitei essa postagem para dizer um pouco sobre como é recolher... como é viver no sagrado, para o sagrado e nascer novamente.

Adaptei partes do texto de Rita De Cássia(Mãe Rita Ty Oyá).



Muito engraçado as vezes ver as pessoas querendo a iniciação por causa de um status, por luxo, por ter alguém submisso a ele...

Em meu Ilê desde de criança fui ensinada sobre a humildade, sobre a caridade, o amor, ajuda ao próximo..


Doce RONCÓ, pois foi nele que nasci para essa vida fantástica que eu levo, vida essa louvando os Orisas, louvando a Esu, ensinando os meus filhos a serem pessoas melhores!
Doce RONCÓ que tanto me ensinou...


Que tanto me marcou...
Desde do inicio dos primeiros preparos começando pela queima de ervas purificando o ambiente sagrado para me receber, fechei meus olhos e me entreguei
Me deitei, um chama de vela... um akasa ao lado!!!
Debaixo do meu corpo a Enin preparada...sentia o cheiro das folhas, sua essência, sua energia....
Um sentimento único e na verdade indescritível..
Lembro de meu Pai ( Sapponna ti Omulu) pegando em minhas mão e me entregando ao sagrado...
Realizando meu Bori..
Dos meus contra eguns sendo amarrados
Do meu Mukan
Da minha Senzala
Do meu Shaoro
Dos meus fios sendo me colocados
Muitas coisas passando em minha cabeça afinal eu tinha apenas 6 anos de idade quando isso aconteceu, não tinha duvidas, e a unica certeza que eu tinha era que amava aqueles Orisas, amava estar no terreiro, dançar, cantar, bater palmas, pedir o Kolofé!
O Orisa presente em minha vida, muito emocionante!!!
Essa minha casa onde eu nasci, onde minhas lagrimas caíram por muitas vezes na frente de meu igba, como me lembro desses diasdos meus primeiros ensinamentos, das minhas rezas, dos meus respeitos...meu corpo tremia, me lembro dos meus primeiros pé de dança rumo ao Rum do meu orisa... a todos os Orisas!
Lembro do inicio do meu nascimento, e da voz do meu de santo dizendo: Yemanjá nasceu
Estava envolta por uma energia sensacional, uma energia de paz que hora parecia me fazer flutuar..

Nasce então Omoobirin ti Yemanjá -  Ekede do Ilê Ase Nagô Aia Sapponna, Ekede de Omulu!!

As vezes estão recolhido parece uma eternidade e lá fora o tempo passa tão rapido..
todos trabalhando a seu favor... todos trabalhando para o seu nascimento!
Dias esses que somente quem é raspado, catulado, adosado, pintado no Asé entenderá.
Por esses e outros motivos não me sinto fraca um só dia, não me sinto cansada,
E quando se Sentirem cansados, fracos...
Lembre-se do Seu Orunkó...

Saudações e respostas aos Orisas




ORISA
SAUDAÇÃO
RESPOSTA



Eÿu
Laroiê Eÿu
Laroiê
Ogun
Ogun Lepede ô fará patacori jessé jessé me runtó
Ogun
Oÿossi
Oÿossi ejç golumi
Okê aro
Oÿun
Orâ yê yê o Oÿun
Orâ yê yê o
Logun
Logun
Lossi lossi
Ossain
Ewé ewé
Assa
Omulu
Ajibero
Atotô
Oÿumare
Awoboboy
Awoboboy
Ewá
Ewá
Irô
Obá
Eparrei Obá
Obá ßire
Oya
Afun lelê ti eparrei
Eparrei Oya
ßangô
Kawo kabisile oba
Kawo kabisile
Iemanjá
Saluba Assaba Yagonam, Janayna Kianda Ynaie, Adofiaba
Odoia
Nana
Saluba Nanã
Saluba
Oÿala
Oÿa
ßeu êpa Bàbá


ORISA
SAUDAÇÃO
RESPOSTA



Eÿu
Laroiê Exu
Laroiê
Ogun
Ogun Lepede ô fará patacori jessé jessé me runtó
Ogun
Oÿossi
Oÿossi ejç golumi
Okê aro
Oÿun
Orâ yê yê o Oxun
Orâ yê yê o
Logun
Logun
Lossi lossi
Ossain
Eu Eu
Assa
Omulu
Ajibero
Atotô
Oÿumare
Arroboboy
Arroboboy
Ewá
Ewá
Irô
Obá
Eparrei Obá
Obá Xire
Oya
Afun lelê ti eparrei
Eparrei Oya
ßangô
Kawo kabisile oba
Kawo kabisile
Iemanjá
Saluba Assaba Yagonam, Janayna Kianda Ynaie, Adofiaba
Odoia
Nana
Saluba Nanã
Saluba
Oÿala
Oxa
Xeu êpa Bàbá



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Assim quero ser!!!

Quando envelhecer, quero ser quem eu sou: Mulher de Religião...
Povo de Santo
Ser e me felicitar por sê-lo
Sair às ruas com minhas vestes, cantarolar as cantigas dos orisás, nosso amor original....
Pensar nas Coisas de Santo, lembrar das alegrias que os Osixás me deram.
Quando envelhecer, quero ser nostálgica. Não para minha auto-satisfação,mas, para não me esquecer de quem eu sou. Sou Omoobirin de Yemonja, filha de Sapponna, serva e amante dos Orisás.
Se eu envelhecer sem isso, não sobra nada de mim.
Eu sou do candomblé, pertenço a ele e ele me faz inteira.
Quero envelhecer como aquelas velhas senhoras que em suas vestes mostram a serenidade de ser Povo de Santo....
Assim quero ser....

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Informações sobre Candomblé e Umbanda (Algumas diferenças)

Algumas informações sobre Candomblé e Umbanda
Candomblé Umbanda
1. Raspagem Catulagem
2. Bori quente Sacrificio de animais no otá
3. Bori frio como batismo Bori frio como batismo
4. Corte ritualístico - gbéré Tarimbar o orixá
5. Camarinha de 21 dias Camarinha de 3 dias
6. Preceitos Preceitos
7. Quizilas Quizilas
8. Com curas Sem curas
9. Saídas ritualísticas Toques de Camarinha