É o orisá dos ventos, das
tempestades e do rio Niger que, em iorubá, chama-se Odò Oya.
Foi a primeira esposa de Sangô e
tinha um temperamento ardente e impetuoso.
Conta uma Itan que Sangô
enviou-a em missão na terra dos baribas, a fim de buscar um preparado que, uma
vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz.
Oyá desobedecendo às instruções
do esposo, experimentou esse preparado, tornando-se também capaz de cuspir
fogo, para grande desgosto de Sangô, que desejava guardar só para si esse
terrível poder.
Oyá foi, no entanto, a única das
mulheres de Sangô que, ao final do seu reinado, seguiu-o na fuga para Tapá.
E, quando Sangô recolheu-se para
baixo da terra, em Kossô, ela fez o mesmo em Irá.
FOLHAS DE
OYÁ
As folhas são
de suma importância em todas as fases do culto aos orisás e com Oyá não é
diferente
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Teté = Bredo sem espinho
·
Orim-rim = Alfavaquinha
·
Odum-dum= Folha-da-costa
·
Jacomijé = Jarrinha
·
Afomam = Erva-de-passarinho
·
Abauba =Folha de imbaúba
·
Tepola = Pega pinto
·
Eregê = Erva-tostão
·
Já = Capeba
·
Obayá= Beti-cheiroso
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Piperégún =Nativo
·
Ìróko = Folha de lroko
·
Pepé = Malmequer
·
Teterégún = Canela-de-macaco
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Junça = Espada de Ògún
·
Adimum-ade-run = Folha de fogo
·
Obe-cemi-oia =Espada de Oyámésèèsán
rosa
·
Monan= Parietária
·
Bala =Taioba
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Jamim =Cajá
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Aferé =Mutamba
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Gunoco= Língua-de-galinha
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Obô =Rama de leite
·
Folhas de Alface
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Bambu
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Espirradeira
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Cambuí Amarelo
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Angico de folhas-miúdas
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Eritrina-Mulungo
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Jasmim do Campo
ARQUÉTIPO
(Do livro
"Orixás - Pierre Fatumbi Verger)
O
arquétipo de Oyá-iansã é o das mulheres audaciosas, poderosas e autoritárias.
Mulheres que podem ser fiéis e de lealdade absoluta em certas circunstâncias,
mas que, em outros momentos, quando contrariadas em seus projetos e
empreendimentos, deixam-se levar a manifestações da mais extrema cólera.
Mulheres, enfim, cujo temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a
aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e frequentes, sem reserva nem
decência, o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos,
por elas mesmas enganados.
Não suportam trabalhar em lugares fechados e, principalmente, obedecer ordens, pois não gostam de se sentir inferiorizados. Por isso, são instáveis em sua vida profissional. Não aceitam que pessoas de fora se intrometam na rotina de sua casa ou deem palpites em sua vida familiar.
Não gostam que lhe digam o que fazer, ou que lhe façam críticas. Sempre tentarão justificar suas atitudes, mesmo que sejam injustificáveis. Dão muito valor à segurança de um lar e de uma família bem constituída e feliz. Adoram sua casa, embora não aguentem ficar presas a ela.
São muito sensuais e apaixonam-se com freqüência, só aceitando viver com alguém se existir amor.
Não suportam trabalhar em lugares fechados e, principalmente, obedecer ordens, pois não gostam de se sentir inferiorizados. Por isso, são instáveis em sua vida profissional. Não aceitam que pessoas de fora se intrometam na rotina de sua casa ou deem palpites em sua vida familiar.
Não gostam que lhe digam o que fazer, ou que lhe façam críticas. Sempre tentarão justificar suas atitudes, mesmo que sejam injustificáveis. Dão muito valor à segurança de um lar e de uma família bem constituída e feliz. Adoram sua casa, embora não aguentem ficar presas a ela.
São muito sensuais e apaixonam-se com freqüência, só aceitando viver com alguém se existir amor.
Quando
amam de verdade, fazem de tudo para manter essa relação. São ciumentos,
possessivos e incapazes de perdoar ou esquecer uma traição.
Com grande espírito aventureiro, falam o que pensam e são
atrevidos. Amam e odeiam com a mesma facilidade.
Características
Cores: vermelho
terra, marrom, branco e rosa.
Ketu: Oya
Gêge: Abé
Angola: Matamba
Domínios: ventos,
cemitérios, taquaral, caminhos, águas, etc.
Oferendas:
acarajé, inhame, broto de bambu, etc.
1.
Oya Biniká
2.
Seno
3.
Abomi
4.
Gunán
5.
Bagán
6.
Onìrá
7. Kodun
8. Maganbelle
9. Yapopo
10. Onisoni
11. Bagbure
12. Tope
13. Filiaba
14. Semi
15. Sinsirá
16. Sire
17. Gbale
ou Igbale
(aquela que retorna à terra) se subdividem em:
1. Funán
2. Fure
3. Guere
4. Toningbe
5. Fakarebo
6. De
7. Min
8. Lario
9.
Adagangbará
Essas
Oya, estão ligadas ao culto dos mortos, quando dançam parecem expulsar as almas
errantes com seus braços. Tem forte fundamento com Omulu , Ogun e Esú.
Acarajé para Oyá
o Ingredientes:
- 500g.
de feijão fradinho
- 500g.
de cebola
- 1
litro de azeite de dendê
o Modo
de preparo:
§ Num
processador (pode ser num pilão) triture o feijão fradinho, deixe de molho por
meia hora e após descasque os feijões coloque o feijão no processador e vá
adicionando a cebola cortada em pedaços. Bata até formar uma massa firme.
Despeje numa tigela e bata a massa com uma colher de pau até formar bolhas,
coloque sal a gosto.
§ Numa
frigideira coloque o dendê e deixe esquentar bem, com a colher vá formando os
bolinhos e fritando até dourar. Coloque-os num alguidar.
EBÓ
OYA ONIRA
1 Abóbora moranga
4 búzios aberto
4 nós moscada
4 moedas 4
acarajés
4 metros de fita
vermelha
4 metros de fita
branca
1 saco de morim
Fazer um buraco na ab ó
bora, depois de passar no corpo da pessoa coloca-se dentro com as fitas,
por num saco de morim.
Entregar a Oya Onira, no alto do morro 18 horas ou 24 horas, acender
velas e
fazer os pedidos.