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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Cantigas de Omulu

 

Omulu

 Ajibero !!! A to to !!!

 

    Ago n’ile, n’ile

    n’ile ma dagó

    Omolu, Obaluaye

    Madago

    Ago n’ile ago

 

    Ò  ní  a  ló  ìjeníìyà          

    Ajàgun  tó  ló

    Ìjeníìyà  olúwàié

    Táálá  bé  okùnrin

    O  táálá  bé  okùnrin

    Wa  ki  ló  kun

    Táálá  bé  okùnrin     .                      

    Abénilorí  ìbé                         

    Rí  ó  ní  je  olúwàié                        

    Táálá  bé  okùnrin    

 

    Nagô lê lê

    Nagô lú lá

    Ke wa saorô

    Nagô lê lê

 

    Lori jena ban ban

    Osi ê ko mo e iwo

    Lori jena ban ban

    O si é ko obô lê ô

 

    Omolú Kíí bèrú jà

    Kòlòbó se a je nbo                            

    Kòlòbó se a je nbo                            

    Kòlòbó se a je nbo                            

    Aráayé.

 

    Olórí ìjeníiyà a pàdé                          

    Olorí  pa                                       

    Olórí ìjeníiyà a pàdé                          

    Olorí  pa

 

    Omulu bêfa raêê

    Omulu bêfa rao

    Omulu bêfa raêê

    Omulu bêfa raoooo

 

    Egui lê bi bo kan

    Egui lê bi bo kan

    Aê aê egui lê bi bo kan

 

    Àká  ki  fàbò  wíwà

    Àká  ki  fàbò  wíwà

 

    Omolú    olóre  a  àwúre  e

    Kú  àbó

    Omolú  pè  olóre  a  àwúre  e

    Kú  àbó

 

    Sé ó gbèje

    Kóró  nló 

    Awo kóró  nló

    Sé ó gbèje

    Kóró  nló 

    Awo  kóró  nló 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Omulu - Palha não significa "Pobreza"


Palha não significa "Pobreza"

Omolú não precisa da esmola de ninguém

Omolú é rei tanto quanto Sángô

Omolú não é um homem doente e nem deformado.

Oyá, viu o negro maravilhoso e lindo que ele é.

Omolú anda coberto pelas palhas por causa do seu culto, não por ser doente e deformado.

Omolú não é mendigo e nem precisa de ninguém, e nem do seu dinheiro pra absolutamente nada.

Omolú não caminha com nenhum animal doente.

Omolú é o mais rico dos ORISÁS da terra, pois tudo vem e pra terra tudo volta.

Omolú é dono da pérola negra, do ônix, do petróleo e da terra mais fértil, a terra PRETA, do diamante negro e outras raridades.

Omolú é dono do Olubajé

Único Orixá que deu um banquete a todos os demais sem pedir nada em troca.

Todos nós dependemos de Omolú, até os filhos de Sángô vão para debaixo da terra após morte, mesmo com os boatos da quizila que nunca existiu.


#candomblé #ketu #orisa #omolu #ajibero #senhordaterra #ileaseiyalokun #atoto #Asé #fé


domingo, 4 de agosto de 2019

Lendas Africanas - Omulu

Ajibero!
Xapanã nasceu em Empê, no território Tapá, também chamado Nupê. Era um guerreiro terrível
que, seguido de suas tropas, percorria o céu e os quatro cantos do mundo.
Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem. Seus inimigos saíam
dos combates mutilados ou morriam de peste. Assim, chegou Xapanã em território Mahi, no
Daomé.
A terra dos mahis abrangia as cidades de Savalú e Dassa Zumê.
Quando souberam da chegada iminente de Xapanã, os habitantes desta região, apavorados,
consultaram um adivinho.
E assim ele falou:
"Ah! O grande Guerreiro chegou de Empê!
Aquele que se tomará o senhor do país!
Aquele que tomará este terra rica e próspera, chegou!
Se o povo não aceitá-lo, ele o destruirá!
É necessário que supliquem a Xapanã que vos poupe.
Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste: inhame pilado, feijão, farinha de milho,
azeite de dendê, picadinho de carne de bode e muita, muita pipoca!
Será necessário, também, que todos se curvem diante dele, que o respeitem e o sirvam.
Desde que o povo o reconheça como pai,
Xapanã não o combaterá, mas protegerá a todos!"
Quando Xapanã chegou, conduzindo seus ferozes guerreiros, os habitantes de Savalú e Dassa
Zumê reverenciaram-no, encostando suas testas no chão, e saudaram-no:
Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!
"Respeito e submissão!"

Xapanã aceitou os presentes e as homenagens, dizendo: "Está bem! Eu os pouparei!
Durante minhas viagens, desde Empê, minha terra natal, sempre encontrei desconfiança e
hostilidade.
Construam para mim um palácio.
É aqui que viverei a partir de agora!"
Xapanã instalou-se assim entre os mahis.
O país prosperou e enriqueceu, " e o Grande Guerreiro não voltou mais a Empê, no território
Tapá, também chamado Nupê.
Xapanã é considerado o deus da varíola e das doenças contagiosas.
Ele tem, também, o poder de curar.
As doenças contagiosas são, na realidade,
punições aplicadas àqueles que o ofenderam ou conduziram-se mal.
Seu verdadeiro nome, é perigoso demais pronunciar.
Por prudência, é preferível chamá-lo Obaluaê, o "Rei, Senhor da Terra" ou Omulú, o "Filho
do Senhor".
Quando Xapanã instalou-se entre o mahis, recebeu, em uma nova terra, o nome de Sapatá.
Aí, também, era preferível chamá-loAinon, o "Senhor da Terra", ou, então, Jeholú, o "Senhor
das Pérolas".
O fato de ser chamado Jeholú e Ainon
causou mal-entendidos entre Sapatá e os reis do Daomé,
pois eles também usavam estes títulos.
Enciumados, os Jeholú de Abomey expulsaram, várias vezes,
Jeholú Ainon do Daomé e obrigaram-no a voltar, transitoriamente, à terra dos mahis.
Jeholú Ainon vingou-se:
vários reis daomeanos morreram de varíola!
Atotô!



Lendas retiradas do livro: LENDAS AFRICANAS DOS ORIXAS de PIERRE FATUMBI VERGER

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Cantigas de Omulu - ketu


Omulu

Ajibero !!! A to to !!!













1)Ago n’ile, n’ile
    n’ile ma dagó
    Sapada, Sapona
    Madago
    Ago n’ile ago

                             2) Ò  ní  a  ló  ìjeníìyà                     
    Ajàgun  tó  ló
         Ìjeníìyà  olúwàié
          Táálá  bé  okùnrin
              O  táálá  bé  okùnrin
    Wa  ki  ló  kun
                                                                Táálá  bé  okùnrin        .                                             
                                                  Abénilorí  ìbé                                               
                                                                Rí  ó  ní  je  olúwàié                                                   
                Táálá  bé  okùnrin       


3)Nagô lê lê
    Nagô lú lá
    Ke wa saorô
    Nagô lê lê

4)Lori jena ban ban
    Osi ê ko mo e iwo
    Lori jena ban ban
    O si é ko obô lê ô

5)Omulu bêfa rao
    Omulu bêfa raêê
    Omulu bêfa rao
    Omulu bêfa raêê

6)Egui lê bi bo kan
    Egui lê bi bo kan
Aê aê egui lê bi bo kan

7) Àká  ki  fàbò  wíwà
    Àká  ki  fàbò  wíwà

8)Olórí ìjeníiyà a pàdé
    Olorí  pa
    Olórí ìjeníiyà a pàdé
    Olorí  Pa

9)Omolú  pè  olóre  a  àwúre  e
    Kú  àbó
    Omolú  pè  olóre  a  àwúre  e
    Kú  abo

10)Sé ó gbèje
      Kóró  nló  awo , kóró  nló awo
      Sé ó gbèje
      Kóró  nló  awo , kóró  nló awo

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Nota de Falecimento - Babalorisa Sapponna de 28.08.2013/2014

Babalorisa Sapponna de Omolu

                                                                             Essa nota demorou 1 ano para ser postada, pois não encontrava palavras para expressar essa perda tão grande! 
Pai, que falta você nos faz!!!                






É com lagrimas escorrendo pela minha face que falo hoje sobre Sergio d'Almeida Pinto, Babalorisa Sapponna de Omolu - Fundador do Ilê Asê Nagô Aia Sapponna
       Desde meus primeiro anos de vida cresci junto com esse homem, com esse pai dedicado, amoroso. Me iniciei aos 6 anos de idade pelas mãos desse grande Babalorisa onde fez nascer o meu orisa!!!
    Mas foi chegada a sua hora, infelizmente? Não, felizmente pois se sua hora chegou foi porque já tinha feito todas as suas missões por aqui.
Lembro-me de você sempre alegre, fazendo brincadeiras, lembro que sua felicidade era ver todos os seus filhos sentados envolta daquela mesa enorme da cozinha para comer, da sua empolgação ao cantar, louvar aos Orisas, ta sua alegria que contagiava todos os presentes em nossa casa, seja em dia de festa ou não.



Sempre chega a hora da solidão, Sempre chega a hora de arrumar o armário
Sempre chega a hora do poeta a plêiade, Sempre chega a hora em que o camelo tem sede


O tempo passa e engraxa a gastura do sapato, Na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato, Pessoas passam por mim pra pegar o metrô, Confundo a vida ser um longa-metragem, O diretor segue seu destino de cortar as cenas
E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos, E já não vai mais ao cinema



Tudo passa e eu ainda ando pensando em você
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você



Penso quando você partiu, Assim... sem olhar pra trás
Como um navio que vai ao longe, E já nem se lembra do cais
Os carros na minha frente vão indo E eu nunca sei pra onde
Será que é lá que você se esconde?



Tudo passa e eu ainda ando pensando em você
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você



A idade aponta na falha dos cabelos, Outro mês aponta na folha do calendário
As senhoras vão trocando o vestuário, As meninas viram a página do diário



O tempo faz tudo valer a pena E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início Deixa de ser início
E vai chegando ao meio Aí começo a pensar que nada tem fim...