domingo, 24 de fevereiro de 2019

História Pombo Gira 7 Encruzilhadas

Pombo Gira nasceu em 914 e faleceu em 952.

Sete Encruzilhadas era morena, de baixa estatura, olhos e cabelos pretos, tinha rosto incomum, era bonita, mas não dentro dos padrões comuns. Sua missão na terra era destrancar os amores.

A entrega de suas oferendas ocorre nas encruzilhadas e as suas cores são vermelho, preto, roxo e maravilha. Os seus símbolos são: o tridente de sete pontas, navalha e punhal.

Esta Pombo-Gira pertence à nação Ketu. Sua comida predileta é muçum com farofa, além disso, gosta muito de galos rinheiros. A sua bebida predileta é Whisky.

Ela era uma linda cortesã que amarrou o coração de um rei francês que a tornou rainha e depois de alguns anos, ele faleceu.

Devido à tenacidade de seu trono, passou a ser cobiçada por outros reinos o que  a levou a se casar novamente. Não demorou muito e ela foi envenenada pelo atual marido que começou a governar da pior maneira possível.

A rainha chegou ao astral perdida no limbo por suas atitudes aqui na terra. Só depois de algum tempo nas trevas, a rainha foi encontrada por seu antigo rei que começou a cuidar dela.

O trabalho deste casal no astral ficou tão conhecido e respeitado que o Exu Belo o nomeou “o Senhor das Encruzilhadas”.  Juntos, passaram a reinar os caminhos das trevas e da luz e com milhares de entidades e fizeram este, o maior reino do astral médio superior: o reino das Sete Encruzilhadas.

Passado algum tempo, o rei que a envenenou veio a falecer, sendo levado ao astral reino das Sete Encruzilhadas. Assustado sem entender nada, foi colocado à frente da rainha a qual ele teve de servir até o resto da eternidade em virtude da falta que cometeu.

É uma entidade calma e tranquila, mas quando chega ao mundo, solta um grito de guerra onde expressa todo o seu poder de vitória.

Saravá, salve, viva Dona Rainha das Sete Encruzilhadas!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

História Pombo Gira Dama da Noite

Na época do império ela nasceu, Seu nome era Conceição. 




Filha de uma lavadeira. Ela foi vitima de uma Infância muito pobre, Sem nenhum recurso.Não Tinha pai, a Mãe era viúva, Pobre, feia e desleixada.

A mãe era conformada Com a forma de vida que tinham E sempre dizia a Conceição Que ela seria lavadeira também, Pois todas as gerações passadas Da família eram de mulheres Lavadeiras.
Conceição vivia então nisso, Ir para o rio com a mãe trabalhar, Uma trouxa de roupas lavar Em troca de alguns tostões. 
Todo dia era assim, Comer mau, se vestir mau
Dormir em um cama palha, E ainda era obrigada pela mãe A ir a missa agradecer a Deus pela Vida que tinha. 
Conceição e a mãe eram Apenas duas miseráveis vivendo Em barraco de madeira.
Pelo visto era assim que tinha que ser.
Pelo visto o destino era assim mesmo.
Porém um dia a mãe de Conceição Recebeu um trouxa de roupas Muito diferente do habitual, 
Eram roupas de tecidos finos, Vestidos, espartilhos, robes, Meias, e até mesmo ceroulas de Algodão tão fino que dava Prazer ao tocar a pele.
Todas as roupas mesmo sujas Tinham um doce cheiro de Perfume.
Conceição nunca tinha visto aquelas Coisas tão belas e perguntou A mãe de onde tinha vindo aquilo. 
A mãe de um modo ríspido respondeu
Que eram roupas de uma PROSTITUTA
E que Conceição não devia Se encantar com o luxo pois aquilo Tudo era coisa de mulher de vida fácil. 
Foi naquele dia que Conceição Desejou ser uma prostituta Para poder se vestir com tanto requinte. 
Quando as roupas estavam prontas Uma carruagem veio buscar E um belo rapaz desceu para Apanhar as trouxas.
Ele era em efeminado que trabalhava Para a prostituta dona do figurino.
Quando o rapaz alojou as roupas Na carruagem, Conceição se escondeu Entre as trouxas dentro do couche E foi escondida para o Cabaré Onde a prostituta vivia. Quando o rapaz tirou as roupas Ele a viu ali escondida e se assustou. 
Ela implorou que ele deixasse ela Falar com a dona da casa, E como ela já estava ali mesmo
Ele permitiu. Conceição quando entrou no saguão Do Cabaré viu ali tanto luxo Que seus olhos arderam pela beleza Do lugar.
A prostituta a recebeu em sua alcova 
E se apresentou como Mademoiselle Quitéria,
Uma imigrante francesa que estava Se estabelecendo no Brasil. 
Quitéria perguntou a Conceição O que ela queria ali E ela respondeu que queria ser uma prostituta.
Quitéria riu-se das palavras da moça E perguntou se ela sabia o que Uma prostituta fazia. 
Conceição na verdade não fazia A menor idéia do que era prostituição.
Quitéria disse com seu sotaque francês
"Querrrida... Você não sabe como é difícil a vida de mulher dama..."
Conceição mostrou as mãos calejadas
Pelo trabalho de lavadeira e perguntou "É pior do que isso?"
Quitéria se compadeceu dela e disse
"Não é desgastante por fora e sim por dentro... Mas se quiser eu posso te aceitar pois estou pensado em fundar um Cabaré e ainda não tenho meninas para trabalhar..."
Conceição foi aceita como a primeira
Menina do Cabaré de Maria Quitéria. 
Ela com dezesseis anos se tornou Uma prostituta. 
Logo Quitéria tinha mais de trinta Moças em sua casa alegrando A noite da cidade. 
Conceição passou a se vestir com luxo E a poder dormir até o meio dia Como sempre sonhou. 
Um dia Quitéria reuniu todas as Moças do Cabaré e as parabenizou Pelo sucesso da casa, por isso Decidiu dar um presente a elas,
Cada uma delas poderia pedir Algo que Quitéria compraria.
Uma pediu brincos de jade, A outra pediu um espartilho novo, Uma outra pediu um leque francês, E assim cada uma pediu algo.Quando chegou na vez de Conceição Queria perguntou o que desejava, Ela respondeu
"Eu gostaria de aprender a ler."
Quitéria se espantou, a maioria das Prostitutas eram analfabetas, Já que as mulheres com instrução Raramente caiam na vida. Porém o pedido de Conceição Foi atendido, Todos as dias em que o Cabaré Não abria ela ia para o quarto de Quitéria e ali tomava lições De como ler e escrever. Ela aprendeu o português correto, Mas também o francês 
E um pouco de latim.
Quitéria se encantou por Conceição De tal modo que ensinou a ela Não somente a escrita e os idiomas Mas também as regras de etiqueta. 
Conceição depois de alguns anos
Havia se tornado uma Dama.
Foi então que decidiu mudar de nome Ela escolheu se chamar Helena Tal como a de Tróia, Helena não parou por ai Ela foi aprender com as modistas
A forma mais classuda de se vestir, Foi aprender com os joalheiros Como usar as joias de modo correto, E assim ela se tornou um
Perfeito manequim, Uma bonequinha de luxo.
Porém havia um apelido por Qual era chamada pelos clientes Da casa, eles a chamavam
De Dama da Noite, Pois assim como a flor que só Florece uma única vez,
Ela também era difícil de se conquistar.
Uma noite um Conde foi até O Cabaré e a viu.
Ele se apaixonou perdidamente Por ela e a pediu em casamento. 
Foi surpreendente ela recusar o 
Pedido.
Toda mulher sonhava em casar
Com um homem rico, Porém ela não, ela queria ser Rica por conta própria. 
Ela e o conde se tornaram amantes 
Ele deu a ela muitas riquezas, E quando ela ficou velha
Era tão rica que pode desfrutar Da vida com toda pompa e circunstância Tal como havia sonhado. 
Dama da Noite foi uma mulher Que nasceu no barro Mas morreu no ouro.
Ela era Glamorosa, 
Não aceitava nada que não fosse Perfeito. Muitas tinham inveja
Pois ela era de fato uma Dama.
Mademoiselle Helena, Dama da Noite.
O segredo de Dama da Noite
Era amar a si mesma.

Historia Esu Tiriri e Marabo

Tiriri é um dos poucos Esus (entidade) de origem afro. 
Por ser irmão de Marabo a história de um é atrelada a do outro.


















Quanto a princesa assinou a lei que
Acabava com a escravidão
Os grilhões caíram 
O tronco e o chicote foram queimados
Mas tirando isto a vida dos negros 
Não melhorou nada.
Antes eram escravizados
Depois da abolição foram marginalizados. 
Quando o senzala foi fechada
Os antigos senhores enxotaram
Os negros para fora de suas terras
Pois já que a lei dizia que todo
Trabalhador iria ganhar salário
Os senhores preferiram contratar
Os imigrantes italianos
E nisto os negros foram empurrados
Para os morros onde estariam
Longe da vista dos brancos
E nestes mortos nasceram
As favelas. 
Havia um negro liberto 
Que havia sido nomeado Manuel da Silva. 
Mesmo sendo liberto o "Da Silva" 
Que era nome sinônimo de ser escravo
Não foi removido e ele a contra gosto
Teve de continuar assim.
Manuel fora ajuntado a uma outra
Escrava e com ela teve dois filhos 
Mas ela não viveu para ver a liberdade 
Então Manuel criou os dois meninos
Um era corpulento, se chamava Miguel 
Mas todo o povo o nomeava de
Marabô por conta de seu comportamento
Ser similar ao Deus do seus antepassados
E seu irmão mais novo que era também
Forte mas não brutamontes tinha
O nome de Gabriel mas o povo 
O renomeara Tiriri
Pelo mesmo motivo. 
Marabo e Tiriri gostavam
Mais de serem chamados assim
Do que terem que responder pelos
Nomes de anjos que o padre da cidade. havia imposto a eles.
Eles quando eram forçados a ir a Igreja
Viam as imagens de anjos loirinhos
Brancos como leite e de olhos azuis
E não se reconheciam em nada
Mas quando no escuro da noite
Antes de dormir a velha vó negra 
Cochichava para eles as lendas do Orisa Esu
Eles se regozijavam por verem 
Naquele Deus muito mais de si do
Que em todos os anjos do céu. 
Quando cresceram a sociedade esperava
Duas coisas deles
Ou que fossem sapateiros como o pai
Ou que arrumassem algum oficio 
Condizente com a cor de pele que tinham.
Nenhum dos dois quis ser como o pai
E se ajoelhar a vida toda calçando 
Os pés dos brancos malditos
E não viam a menor perspectiva em
Arrumar um trabalho como lavrador
Ou como pedreiro 
Eles queriam mais da vida. 
Foi então que quando ainda eram
Adolescentes os dois arrumaram 
Emprego como leão de chácara 
Em um grande Cabaré, 
A dona era Maria Quitéria
E mesmo sendo branca os tratava muito bem
E eles sabiam que era porque
Ela era tão marginalizada quanto eles
Por ser mulher e por ser prostituta 
Então ela os entendia
E o pagamento que oferecia por deixar
O cabaré em segurança era bom e farto. 
Com os outros leões eles aprenderam 
O manuseio de armas
E na favela onde moravam aprenderam
A capoeira que fazia do corpo deles
Uma arma. 
Quando se tornaram adultos 
Quitéria morreu 
E aquele foi o estopim para que
Buscassem um novo rumo.
Tiriri e Marabo sempre foram
Unha e carne 
Mas houve um fato que os fez se distanciar. 
Este fato se chamava Maria Mulambo.
Mulambo era uma das prostitutas 
Da casa de Quitéria e vivia a fazer
Charme para um e para outro
Dizendo aos dois que se houvesse um
Homem forte e capaz de tirar ela
Daquela vida ela com ele se casaria.
Puxa vida como era bonita! 
E o que tinha de bonita tinha de mentirosa. 
Tiriri caiu e começou a dar a ela
Dinheiro pois ela dizia que devia
Ao cabaré e que só poderia sair de lá
Quando saudasse a divida. 
Marabo também caiu nessa
E mais muitos caíram nas lorotas dela.
Quanto Marabo descobriu que Tiriri
Também era amante de Mulambo
Os irmãos brigaram e chegaram as 
Vias de fato.
A grande amizade dos dois esmoreceu
E eles decidiram se separar. 
Marabo quis ficar 
Ainda tinha esperança de casar com 
Mulambo.
Ele Não era mais leão de chácara
Mas sim um jagunço contratado
Um tipo de mercenário.
Tiriri arrumou a trouxa, jogou nas costas
E caçou seu rumo para o norte.
Mulambo, safada como era 
Quando estava com muitos sacos
Cheios de ouro 
Saiu do cabaré
Mas não para deixar de ser da vida, 
Com o dinheiro comprou um cabaré para si
E de prostituta virou foi cafetina.
Marabo se desgostou tanto 
Que se jogou em todo tipo de negócio escuso.
Tiriri no norte vivia de pequenos serviços e golpes
Não era boa gente, era perigoso
E quanto mais os anos passavam
Mais rico ele ficava
E mais sujas de sangue suas mãos eram.
Tiriri se associou a uma trupe perigosa
Que hoje em dia seria até chamada gangue
Mas na época era so um grupo de meliantes.
Haviam muitos grupos pelo país
Cada um em uma área e nenhum
Passava os limites.
Tiriri se tornou chefe deste grupo
E por muitas vezes matou homens
Do Sul que invadiam o território 
Que a ele pertencia.
Não foram um, não foram dois
Foram mais de uma dezena de sulistas
Passados no fogo e na faca
Pois o próprio Tiriri dizia que 
Cada lobo fora de sua alcateia é presa.
Certa vez ele foi ao sul ver o irmão
Mas toda a história se repetiu
Desta vez uma outra mulher, Sete Saias
Esteve entre os dois
E no fim a visita de conciliação
Acabou com ambos saindo aos murros
E os companheiros de Tiriri que eram
Do Norte acabaram por fazer
Um banho de sangue matando
Os sulistas na própria área deles.
Não dava mais
Não era mais amigos
Marabo e Tiriri não podiam mais conviver. 
Os anos corriam como água no rio
E então Tiriri recebeu uma carta
De Marabo.
Muito surpreso do irmão estar
Escrevendo para ele achou que
A mensagem seria de paz 
Mas não, a mensagem era de tristeza.
Manuel, o pai dos ambos estavam no
Leito de morte e pedia para ver
Os dois juntos uma última vez.
Tiriri arrumou a mala e correu para o 
Porto afim de descer a costa de navio.
Os companheiros do grupo avisaram
A ele para não ir
Pois no sul havia um outro grupo
De meliantes que o iriam reconhecer
E se tivessem oportunidade o iriam matar.
Os companheiros pediram que ele
Pelo menos informasse as gangues do Sul
Pois no sul haviam tanto um coronel
Muito mal encarado chamado de Tranca Ruas
Quanto um bandido cruel chamado Zé Pelintra
E era ideal que ele informasse
Que estava indo lá em paz
Mas Tiriri voou como um alucinado
Deixando Recife para trás
Ele só queria ver o pai.
Quando aportou em Santos
Todos os Malandros o fitaram
E os informantes do coronel também
Não deixaram de notar. 
Tiriri comprou um cavalo e correu um dia e uma noite 
Para a casa do pai
Quando chegou lá 
Marabo que era um brutamontes de tão
Forte e musculoso estava na sentado
Ao chão e segurava uma das mãos do velho deitado a cama. 
Tiriri sem dizer nada apenas se sentou
No chão do outro lado
E tomou a outra mão do pai.
Os irmãos ficaram ali com Manuel
E o velho pedia para que os dois ficassem juntos
Pois só tinham um ao outro no mundo.
Pedia que se casassem, que formassem
Família e que vivessem em paz.
Os três ficaram juntos e imóveis
Até que algumas que horas depois
A vida abandonou o velho homem. 
Tiriri se levantou afim de ir chamar
Uma anciã da favela para fazer
Os ritos fúnebres no pai
Mas quando abriu a porta
Deu de cara com um mar de homens
De terno branco
E no meio deles aquele negro alto 
Com dentes de ouro e sorriso escarnecedor, Zé Pelintra. 
Tiriri falou que estava ali só pelo pai
E que não queria confusão
Mas Zé lembrou que na última visita
Que Tiriri fez 
O sangue de muitos sulistas correu na rua
O inferno reuniu no Su
Pelas mãos dos meliantes do norte.
Tiriri tentou argumentar quando 
Ali no batente da porta da casa da pai
O primeiro tiro foi disparado
Seguido por tantos que nem dava para
Contar quantos. 
O corpo de Tiriri apenas estremecia
Enquanto as balas atravessavam a carne.
Quando Marabo correu de dentro da casa para
Ajudar o irmão já era tarde
Tiriri caiu morto. 
Marabo quando saia do sério
Agia como louco
E perder o pai e o irmão no mesmo dia
O deixou totalmente fora de si.
Ele passou a mão na faca que trazia
Na cintura e se jogou no meio
Do exército de malandros de Zé Pelintra.
Zé tentou intervir dizendo aos malandros
Para não ferirem Marabo
Pois ele não era inimigo
Mas Marabo começou a derrubar um a um
Cortando as gargantas dos homens de terno branco
Então Zé Pelintra não teve como
Conter as pistolas deles
E uma saraivada de tiros
Foi lançada sobre Marabo.
Mas Marabo não caiu,
O povo atirava mas ele continuava e
Quando mais da metade dos malandros ja havia sido passado na faca
Zé Pelintra entendeu o que acontecia,
Marabo tinha o corpo fechado. 
Isso era feitiçaria africana antiga
Dada aos filhos de Ogun
E feita pelas velhas mães de Santo
Que tinham o sangue antigo nas veias.
Nenhuma bala ou lâmina comum
Mataria um homem de corpo fechado.
Então Zé que era entendido 
Correu a pegar uma lâmina benzida nas mesmas sete ervas que eram
Usadas para fechar o corpo
E com a lâmina na mãos ele caiu sobre Marabo
Cravando o ferro no peito do gigante.
Marabo finalmente caiu.
A confusão acabou ali, Zé Pelintra
Se foi levando consigo os corpos dos mortos de sua trupe
E o povo da Favela foi chamar 
Maria Mulambo para contar do ocorrido.
Maria Mulambo era quem realmente mandava ali.
Quando Mulambo chegou 
Tranca ruas ja estava lá
E ele como homem da lei iria
Jogar o corpo dos três em uma vala comum e enterrar como indigentes
Mas Mulambo o convenceu a deixar
Ela tomar conta disso.
Ela deu um lugar de descanso 
Para os corpos de Manuel
Marabo e Tiriri
Pagou para que fossem valados
Com dignidade. 
O corpo dos três foi enterrado
No alto do morro onde ninguém
Os perturbaria.
Os dois irmãos valentes até hoje
Existem
Mas agora são espíritos
Porém mesmo mortos ainda são cheios de valentia.

Saravá Tiriri!


Arte&Texto:
Felipe Caprini