quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Esu Veludo

Exu Veludo Viveu na Hungria . Um homem muito elegante exuberante e de muitas terras , trabalhou muito para ter tudo o que queria .
Gostava muito de andar na noite ir a bailes ,bares e cabarés de Luxo. Era um homem bonito , alto , muito cobiçado pelas mulheres e tinha varias amantes.
Gostava de usar sua capa de veludo para sair a noite , anéis, correntes e pulseiras de bom quilate.
Ele tinha um irmão mais novo que lhe adimirava muito.
Este lhe adimirava tanto que acabou dispertando uma certa cobiça pela furtuna e pelas terras do irmão.
Seu irmão mais novo se juntou com os saqueadores e ladrões da cidade que planejaram um roubo na casa do irmão mais velho (Exu Veludo) .
Na noite do roubo, seu veludo não estava em casa, estava chegando , tentou evitar o roubo mais era muitos ladrões e acabou se ferindo gravemente . Ele não suportou os ferimentos e morreu no local.
Seu Irmão mais novo arrependido pela morte do irmão mais velho por que não quisera um assassinato e sim apenas roubar as jóias da propriedade e as coisas de valor , tentou vingar a morte do Irmão e os ladrões o mataram também.
Desencarnados, os dois irmãos se encontraram no astral. O Irmão mais novo pediu perdão para o mais velho e os dois tiveram a graça divina de se tornarem esus para ajudar os médiuns na terra auxiliando,aconselhando ensinando os demais a serem melhores.



Seus Nomes São:
Irmão Mais Velho - Exu Veludo
Irmão Mais Novo - Exu Veludo Menino ou Pode ser chamado também de exu Veludinho que pro ser mais novo ser tornou um mirim.
Exu Velulo trabalha na linha da Encruzilhada regido pelos orixás Ogum, Oxóssi, Yansã e Xangô.
Presta serviços diretamente ao Exu Rei Das 7 Encruzilhadas fazendo parte de sua falange.
Quando incorpora em seus médiuns ele vem vestido com sua capa em Veludo Preto , aprecia um bom Whisk e bons Charutos.
Um exu muito sério e esquentado . Sai do sério facilmente seu nome é Veludo , não por que ele gostava de usar roupas de veludo e sim porque antigamente assim eram chamadas as pessoas de olhar , tom e fala serenas.
As suas oferendas são entregues na estrada , em encruzilhadas de terra próximas de um rio e sempre a noite. Ainda gosta , que do lado de suas oferendas coloque-se pedaços de tecido de veludo.

Itan de Osun


Oxum era a filha preferida de Orumilá.
A menina dos olhos de seu pai. Quando a menina nasce , seu pai lhe deu as águas doces e cachoeiras para governar. Lhe deu a benção sobre as mulheres, a fertilidade, o cuidado sobre o feto. Oxum cresceu bela, meiga e mimada. Tinha o coração doce, mas cheia de vontades.
Quando estava na idade de se casar, os pretendentes logo apareceram às portas de Orunmilá. O primeiro foi Oxóssi, o caçador. Ele trouxe lindas peles, animais e abundância. Orunmilá achou que a filha seria feliz com um homem que proveria a mesa e era um grande caçador. E Oxum foi entregue a Oxóssi, indo com o noivo para a sua floresta. Em pouco tempo Oxum estava triste e deprimida. Oxóssi era forte, belo, vigoroso. Mas vivia pelas matas, buscando mais e mais troféus para os seu salão de caça. Além disso, Oxóssi era de modos rudes e não oferecera sequer um pente e um espelho à noiva. Chorando, Oxum mandou recado ao pai que encerrou o noivado.
O segundo pretendente foi Ogum. O grande general, o senhor dos exércitos de Oxalá. Era também um grande ferreiro. Oromilá pensou que com melhor guerreiro, Oxum estaria sempre protegida. Assim, mandou a filha ir passar um tempo com o noivo. Ogum também era forte, jovem, belo. Mas só pensava em guerra, estratégias, seus exércitos e suas espadas; era grosseiro e ríspido com Oxum e reclamava de sua vaidade que considerava um desperdício de tempo. Oxum chorou mais uma vez e o pai a trouxe de volta.
Os pretendentes continuavam a chegar, mas Oxum recusava todos com medo de sofrer novamente.
" Um dia um homem pediu abrigo às portas de Orunmilá - era pobre, um andarilho. Orunmilá iria dispensá-lo, porém Oxum compadeceu-se do peregrino e pediu ao pai que o recebesse. O homem banhou-se e ganhou roupas limpas, comeu, bebeu, descansou. Em agradecimento, fez uma trova que dedicou a Oxum. Quando a princesa ouviu, ficou encantada e mandou chamar o andarilho. O homem lhe recitou mais versos, contou-lhe histórias, até penteava os cabelos de Oxum, enquanto lhe cantava trovas. Um dia, o peregrino precisou ir embora. Oxum chorou, implorou ao pai que impedisse a partida do homem, contudo Orunmilá não podia prendê-lo, sendo que nada de mal fizera."
Oxum chorou muitas noites, olhando a lua, sentindo falta do humilde trovador. Orunmilá, querendo ver a filha esposada, cansou-se do choro de Oxum e mandou reunir os melhores partidos para que a filha escolhesse um marido. Orunmilá deu uma grande festa, mas Oxum, amuada em seu canto, não comia nem sorria, não queria saber de ninguém.
Então, Orunmilá exigiu que a filha escolhesse seu marido logo, ou então, ele, seu pai, o faria. Oxum, tremendo, olhava por entre os homens e nenhum deles a agradava. Eram ricos, poderosos, alguns até belos e fortes, mas nenhum lhe falara ao seu coração.

Então ela viu, entre os convivas o andarilho trovador. Oxum correu até o homem, levou-o até ao pé do trono de Orunmilá e pediu que cantasse. O andarilho cantou, declamou lindos poemas, todas para Oxum. A princesa, em lágrimas, disse ao pai que ele era o marido que ela desejava. Orunmilá, os convidados e toda a corte riram, onde já se vira, a filha do rei casar com um mendigo! Oxum insistia, defendendo o peregrino contra o desdém dos demais. Então um grande trovão soou e o peregrino foi atingido por um raio. Para grande surpresa e espanto de todos, o mendigo transformou-se em Xangô, o senhor da Justiça, o maior juiz de Yorubá.

Orunmilá perguntou-lhe por que ele não se apresentara como realmente era, desde o início.
Xangô explicou que não queria apenas o corpo, nem o dote de Oxum, queria uma mulher que fosse justa como ele, por isso, disfarçou-se de andarilho, preferindo conquistar o coração da mulher pela arte e sensibilidade. Ele agora tinha certeza de que Oxum era a sua rainha verdadeira, pois ela o amava por suas qualidades e não por sua realeza ou dotes físicos. Orumilá abatido pela sabedoria de Xangô, deu-lhe a mão de sua filha. Xangô levou Oxum para o seu reino, em Oyó, onde ela foi coberta de carinhos dengos, sedas, doces e brinquedos. Xangô cumulou-a de bondade, amor e mimos É tornou a também a rainha do Ouro, da prosperidade
Oxum Nunca mais chorou de tristeza só de emoção
É aprendeu a cantar todas as trovas de Xangô a quem jamais deixou...

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Itan de Osala


Olodumaré, Senhor Supremo dos Nossos Destinos, também conhecido como Olorum, Senhor do Orum, criou o primeiro dos Orixás, o Oxalá. E deu-lhe a incumbência de criar o mundo, entregando-lhe o saco da criação.

No momento da criação, já haviam outros Orixás habitando Orum, o mundo espiritual. Oxalá foi aconselhado por Orumilá a entregar uma oferenda ao Orixá Exu antes de empenhar sua tarefa de criação do mundo.

Oxalá olvidou o conselho e partiu sem fazer suas oferendas. Então, Exu usou de seus poderes, criando em Oxalá muita sede.

Chegando ao local onde o mundo seria criado, encontrou uma palmeira, com seu cajado, opaxorô, e fez um furo na palmeira e bebeu seu vinho. Bebeu, bebeu, bebeu e logo depois adormeceu ao lado da palmeira.

Exu lhe tomou o saco da criação e entregou ao Orixá Oduduá, que com a concessão de Olorum e as devidas oferendas, fez a tarefa que antes seria de Oxalá.

Ao acordar, Oxalá vê que o mundo já havia sido criado. Oxalá se dirige a Olorum para esclarecer o ocorrido. Olorum o perdoa e absorve este mistério de Olorum, logo passa a ser o Orixá do perdão. Então, Olorum lhe dá uma nova incumbência, a de criar os homens.

Oxalá toma o barro e com ele modela o homem e a mulher, porém não tem vida. Assim, chama Olorum para expor a questão. Olorum se aproxima e assopra o sopro da vida, animando os homens e mulheres modelados por Oxalá.

Assim, Oxalá criou o homem e a mulher, e passa a não receber nada que seja alcoólico, pelo contrário, Oxalá passa a representar a sobriedade, a calma e a Paz