domingo, 4 de agosto de 2019

Fonemas da Lingua Yoruba




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gué
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rrê
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djê
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djô
djó
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K
quê
qué
qui

L
li

M
mi

N
ni

P
puá
puê
pué
pui
puô
puó
puú

R
ri

S
ssá
ssê
ssé
ssi
ssô
ssó
ssú

xi

T
ti

W

Y

Uma mesma palavra só depende do tom para ser distinguida:
 = carro, espada
ko = marido
 = enxada


NÚMEROS




1 - Ení, Ókan
6 - Èfà
11 - Ókànlà
16 - Érìndinlógún

2 - Èjì
7 - Èje
12 - Éjìlà
17 - Étàdinlógún

3 - Èta
8 - Èjo
13 - Étàlà
18 - Éjìdinlógún

4 - Èrin
9 - Èsàn
14 - Érìnlà
19 - Ókàndinlógún

5 - Àrùn
10 - Èwà á
15 - Èdogún
20 - Ogún





quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Familia do Asé



É preciso amar muito aos Orisas e a religião para que com toda a dedicação possamos cumprir com muita energia os nossos compromissos assumidos com prazer...

É a família que estimula, família unida com um amor imensos por esses Orisas, 

só eles conseguem trazer a serenidade que consegue manter vivos os sonhos, 
mesmo quando os olhos se abrem...
É nessa família que encontramos, amor, paz, fé, 
irmãos que a vida nos deu, irmãos esses que Orisa escolheu..
Quando entramos para essa família,
 simplesmente abraçamos 
e logo abraça junto o convívio com muitas coisas, como a dedicação, o preconceito, a intolerância, a incompreensão.
E justamente o convívio  entre as pessoas é que torna 
o amor um sentimento ímpar no Candomblé.
Pessoas são pessoas, em qualquer lugar, 
tempo e com qualquer crença, 
mas nas Casas de Candomblé elas se chamam de 
Mães, Pais, filhos, irmãos...
Por isso no Terreiro é possível amar de verdade, como os filhos paridos, os filhos que os Orisas nos dão...
Pois é, o amor é assim mesmo: inexplicável. 
Mas acima do ọkàn (coração) está orí (a cabeça).
Os iorubas nos ensinaram que é orí (a cabeça) que indica 
para onde nossos pés (lẹ́sẹ̀) nos levarão, é ela (a cabeça), que decidirá o que ọwọ̀ (as mãos) irão fazer. Por Isso todos nós fomos levados para esse Ilê maravilhoso, formando uma família de Ase
chamada

 Ilê Ase Nagô Aia Iyalokun Omo Omi Sapponna









                                               















quarta-feira, 31 de julho de 2019

Lembre-se do seu Orunkó

A pouco li uma postagem de Rita De Cássia(Mãe Rita Ty Oyá) com o seguinte Titulo : 
"LEMBRE DO SEU ORUNKÓ", aproveitei essa postagem para dizer um pouco sobre como é recolher... como é viver no sagrado, para o sagrado e nascer novamente.

Adaptei partes do texto de Rita De Cássia(Mãe Rita Ty Oyá).



Muito engraçado as vezes ver as pessoas querendo a iniciação por causa de um status, por luxo, por ter alguém submisso a ele...

Em meu Ilê desde de criança fui ensinada sobre a humildade, sobre a caridade, o amor, ajuda ao próximo..


Doce RONCÓ, pois foi nele que nasci para essa vida fantástica que eu levo, vida essa louvando os Orisas, louvando a Esu, ensinando os meus filhos a serem pessoas melhores!
Doce RONCÓ que tanto me ensinou...


Que tanto me marcou...
Desde do inicio dos primeiros preparos começando pela queima de ervas purificando o ambiente sagrado para me receber, fechei meus olhos e me entreguei
Me deitei, um chama de vela... um akasa ao lado!!!
Debaixo do meu corpo a Enin preparada...sentia o cheiro das folhas, sua essência, sua energia....
Um sentimento único e na verdade indescritível..
Lembro de meu Pai ( Sapponna ti Omulu) pegando em minhas mão e me entregando ao sagrado...
Realizando meu Bori..
Dos meus contra eguns sendo amarrados
Do meu Mukan
Da minha Senzala
Do meu Shaoro
Dos meus fios sendo me colocados
Muitas coisas passando em minha cabeça afinal eu tinha apenas 6 anos de idade quando isso aconteceu, não tinha duvidas, e a unica certeza que eu tinha era que amava aqueles Orisas, amava estar no terreiro, dançar, cantar, bater palmas, pedir o Kolofé!
O Orisa presente em minha vida, muito emocionante!!!
Essa minha casa onde eu nasci, onde minhas lagrimas caíram por muitas vezes na frente de meu igba, como me lembro desses diasdos meus primeiros ensinamentos, das minhas rezas, dos meus respeitos...meu corpo tremia, me lembro dos meus primeiros pé de dança rumo ao Rum do meu orisa... a todos os Orisas!
Lembro do inicio do meu nascimento, e da voz do meu de santo dizendo: Yemanjá nasceu
Estava envolta por uma energia sensacional, uma energia de paz que hora parecia me fazer flutuar..

Nasce então Omoobirin ti Yemanjá -  Ekede do Ilê Ase Nagô Aia Sapponna, Ekede de Omulu!!

As vezes estão recolhido parece uma eternidade e lá fora o tempo passa tão rapido..
todos trabalhando a seu favor... todos trabalhando para o seu nascimento!
Dias esses que somente quem é raspado, catulado, adosado, pintado no Asé entenderá.
Por esses e outros motivos não me sinto fraca um só dia, não me sinto cansada,
E quando se Sentirem cansados, fracos...
Lembre-se do Seu Orunkó...